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Inep diz que 29% dos candidatos faltaram no segundo dia de provas no RN

Inep diz que 29% dos candidatos faltaram no segundo dia de provas no RN

O Rio Grande do Norte registrou 29% de ausências no segundo dia de aplicação das provas do Enem 2017, neste domingo (12). Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Dos 159.486 inscritos no estado, 46.250 candidatos não compareceram aos locais de prova. Com isso, um total de 113.236 fizeram as provas relativas à Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias neste domingo, em 40 cidades potiguares. No primeiro dia de prova, 44.019 candidatos faltaram, o que corresponde a 27,60% do total de inscritos em todo o estado. E mais: 13% sequer consultaram o cartão de inscrição. As provas começaram às 13h30 (horário de Brasília, 12h30 no horário local) e os participantes tiveram 4 horas de 30 minutos para resolvê-las. De acordo com o Inep, o participante isento do pagamento da taxa de inscrição do Enem 2017 que não compareceu às provas e não justificar essa ausência do sistema de inscrição do Enem 2018, por meio de documento legal, perderá o direito a uma nova isenção. A exceção é para os concluintes do Ensino Médio na rede pública, que são automaticamente isentos. O prejuízo aos cofres públicos com a ausência de participantes foi superior a R$ 226 milhões em 2016, quando faltaram 29,19% dos candidatos. Ainda não foi estipulado o prejuízo de 2017. *Com informações do G1/RN e foto de Lamonier Araújo.

Fatos isolados: A nova maneira de justificar crimes!

Fatos isolados: A nova maneira de justificar crimes!

Vivemos numa sociedade onde busca-se todos os dias justificativa para erros banais. É difícil assumir erro de uma má índole, e fácil justificar o mesmo erro como “fato isolado”. O que remete a dizer que “nunca aconteceu” antes ou que nunca mais irá acontecer. O fato é que a maioria dos seres humanos age de forma racional, quase não existe irracionalidade para quem comete crimes. Não adianta colocarmos culpa no “sistema”, nem muito menos dizer que foi uma única vez, os crimes acontecem diariamente e grande parte deles é problema da índole do ser humano. Os valores morais e éticos estão cada vez mais ficando para trás e o tal do “mundo moderno” está se perpetuando gradativamente. Hoje em dia, tem gente que trata como “normal” a agressão contra mulheres, por exemplo, ou simplesmente, justificam como “fatos isolados”. É repugnante ver comentários como “ela provocou”, “ninguém sabe o que ela fez para ele fazer isso” ou “conheço ele, não é de fazer isso”. Isso mostra desrespeito, com família, amigos e, principalmente, com a vítima. E quando a justificativa é que ocorreu um “fato isolado”, não sabemos por onde começar a repugnância. Não tem justificativa. Existe um fenômeno que se chama psicopatia social. Quando uma pessoa não aceita o estágio social da outra, não aceita que a companheira (o) se relacione, seja lá amigavelmente ou profissionalmente, com outras pessoas no mesmo ambiente que ele. E isso gera um turbilhão de pensamentos doentios, uma serie de barbáries acontecem devido a isso. E é doença, tem que ser tratada. Talvez seja o caso de muitas pessoas que justificam seus erros e crimes como fatos isolados. É a maneira de achar que isso nunca acontece ou nunca mais vai acontecer que leva a estes fatos. Essa doença deve estar presente há tempos e só foi notada em caso extremo. Faltou reconhecer isso, pois, este fato isolado pode acontecer novamente por mais vezes e não ser mais isolado. “Não é a violência que cria a cultura, mas é a cultura que define o que é violência. Ela é que vai aceitar violências em maior ou menor grau a depender do ponto em que nós estejamos enquanto sociedade humana, do ponto de compreensão do que seja a prática violenta ou não.” Luiza Bairros, doutora em Sociologia pela Universidade de Michigan e ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir). Todos vocês já devem estar sabendo ou ouviram falar algo sobre o caso que ocorreu na última quinta-feira, dia 09/11/2017, em um estabelecimento da cidade onde um cara agrediu sua ex companheira com um soco, a mesma ficou desacordada por 20 minutos e teve alguns problemas que estão sendo tratados com cuidado. Afirmo a vocês, ela, a vítima, é uma das melhores pessoas que já conheci nos meus 23 anos de vida, coração imenso de coisas boas e uma pessoa que aprendeu a viver com tamanhas adversidades ao longo da sua trajetória. Essa vai ser apenas mais uma, não tenho dúvidas que ela vai superar todo o constrangimento e dores físicas que foram causados. Falando deste caso, conhecendo como eu a conheço, ela não merecia jamais e não merece tudo que está passando. Portanto, está mais do que na hora de pararmos de tratar crime como este como fatos isolados, é banal, acontece diariamente com outras pessoas e nenhuma delas merece. Ninguém tem o direito de julgar, de agredir ou de fazer qualquer outro tipo de violência com alguém. Que nós possamos sair deste pensamento de “mundo moderno” e voltar a realidade onde os valores que são repassados pelas nossas famílias prevaleçam em nossas índoles.   Perdoem ter saído um pouco da temática da coluna. Att, Vinícius.

Detran aplica exames de direção veicular em quatro cidades do interior

Detran aplica exames de direção veicular em quatro cidades do interior

O Departamento Estadual de Trânsito do RN visita nesta semana quatro cidades do interior do Estado onde vão ser submetidos ao exame prático de direção veicular os candidatos que desejam a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os municípios visitados são Patu, Caicó, Jucurutu e Parelhas. A previsão é de que os examinadores do Detran/RN realizem mais de 400 testes durante os quatro dias úteis desta semana. Nesta segunda-feira (13) os examinadores vão aplicar os testes nos municípios de Patu. Na terça (14) a ação acontece em Caicó. Na quinta (16) serão avaliados os condutores de Jucurutu. Na sexta-feira (17) a cidade de Parelhas vai receber os examinadores. Nesse último caso, os usuários das cidades de Acari e Jardim do Seridó devem se dirigir ao município de Parelhas para realização dos testes. Os peritos do Detran analisam o conhecimento prático de volante dos alunos que já foram considerados aptos nos exames médico e psicológico, e que também já concluíram a carga horária de aulas prática e teórica ministradas pelo centro de formação de condutor de sua escolha. O usuário que deseja permissão para pilotar veículo automotor de quatro ou mais rodas é avaliado no tocante a estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis e referente à condução do veículo em via pública, urbana ou rural. Já para os veículos de duas rodas são exigidas habilidades de ziguezague com no mínimo quatro cones, passagem por prancha ou elevação, por sonorizadores em duas curvas sequenciais de 90° (noventa graus) em “L” e duas rotatórias circulares que permitam manobra em formato de “8”. Para que o candidato seja aprovado no teste é necessário que ele não cometa nenhuma falta eliminatória e que a soma dos pontos negativos seja menor do que três. No caso de reprovação o candidato só poderá repetir o exame decorridos 15 dias da divulgação do resultado.

Maria da Penha defende ampliação do atendimento especializado à mulher

Maria da Penha defende ampliação do atendimento especializado à mulher

Na última semana, o atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica ganhou novas regras, com mais direitos garantidos durante todo o processo. A Lei 13.505, sancionada pelo presidente da República, Michel Temer, adiciona itens à Lei Maria da Penha e traz novas condutas para o atendimento policial e para o trabalho de perícia. Em entrevista a farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, que deu nome à lei, avaliou que, embora sejam positivas as alterações, essa não deveria ser a maior preocupação dos governantes. “Estão tentando mexer na lei quando, na verdade, o que ela precisa é ser implementada devidamente”, disse sobre a norma que em 2017 completou 11 anos. Para ela, o mais importante é que os prefeitos tenham em seus municípios, por menores que sejam, um Centro de Referência da Mulher, pois esses são os primeiros locais procurados por mulheres em situação de risco. Como geralmente os pequenos municípios brasileiros não têm delegacias especializadas no atendimento a mulher, nem juizados especiais, esses centros seriam essenciais para que as vítimas de violência doméstica conhecessem seus direitos e recebessem atendimento psicológico, jurídico e social. “O centro poderia articular, havendo necessidade, atendimento a essa mulher em municípios próximos ou não”, justificou. Mudanças Sobre as novidades na lei, que já estão em vigor, Maria da Penha destacou a importância da previsão de que o atendimento policial e pericial especializado às vítimas seja feito, preferencialmente, por pessoas do sexo feminino. “Por mais que o homem tenha sensibilidade, a cultura machista interfere muito. Às vezes delegados aconselham a mulher a voltar para casa, resgatar o relacionamento”, lembrou acrescentando que essas são pequenas modificações que a experiência do dia-a-dia faz perceber que são importantes. Além desse item, a norma deixa claro que para preservar a integridades física, psíquica e emocional da depoente, a mulher, seus familiares e suas testemunhas devem ter a garantia de que não terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas relacionadas a eles. Ainda pelas novas regras, a mulher em situação de violência não deve ser revitimizada ao prestar depoimento. Isso significa que devem ser evitados questionamentos sucessivos sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo. Da mesma forma, devem-se evitar perguntas sobre a vida privada. A escuta e o interrogatório devem ser feitos em locais com equipamentos próprios e adequados à idade da mulher e à gravidade da violência. Os depoimentos prestados devem ser registrados em meio eletrônico ou magnético e o material – transcrição do áudio ou mídia com o registro – deve integrar o inquérito. A medida é importante para que a vítima não tenha que repetir o mesmo depoimento em outras fases do processo. A formulação de políticas e planos de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams), de Núcleos Investigativos de Feminicídio e de equipes especializadas no atendimento e na investigação das violências graves contra a mulher. Veto Depois da repercussão negativa entre organizações e órgãos do governo dedicados à defesa da mulher, apenas um artigo do texto original foi vetado pelo presidente Temer. Ele permitiria à polícia aplicar medidas de urgência de proteção a vítimas, em substituição a determinações de um juiz, que seria comunicado num prazo de 24 horas. A principal crítica a essa mudança proposta pelo Legislativo é a de que seriam transferidas para as delegacias de polícia atribuições que cabem originalmente ao Poder Judiciário.

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