O poder do Black Friday
Para quem não sabe, o termo “sexta-feira negra”, traduzido ao pé da letra, remete a um dia em que o comércio realiza promoções com o intuito de vender aquelas peças “encostadas” em seus estoques. Acontece sempre perto do fim do ano que é quando, realmente, aquece a economia com as famosas compras para o natal, réveillon e veraneio. Nos EUA, país referência do consumismo, foi onde surgiu o black Friday e até hoje faz o maior sucesso. A ideia de vender mais barato aquelas peças ou produtos que já não estão mais em alta, beneficia tanto os empresários como os consumidores. Isso porque os empresários evitam perder com aqueles produtos que não foram vendidos e os consumidores aproveitam as promoções para comprar mais barato e economizar um pouco mais no fim do ano. No Brasil, a raiz do evento está um pouco ultrapassada, tendo em vista que as empresas realizam o black Friday durante semanas e até o mês inteiro, enquanto a ideia inicial é de ser apenas um dia. Porém, o resultado não deixa de ser bom, aquece a economia e todos são beneficiados, só devemos tomar cuidado com as fraudes. Há algum tempo a economia moderna vem batendo nesta tecla de que o ser humano reage à incentivos, e é principalmente no mercado que isso acontece. Quando há promoções, liquidações, feirões, em que o consumidor sabe que poderá economizar nestas épocas, a procura por produtos que se encaixem nas necessidades e no lazer, aumenta bastante. A própria teoria do consumidor trata isso com clareza, partindo do principio de que o indivíduo tem como restrição a sua reta orçamentaria, ou seja, a sua renda. E essa restrição faz com que o consumidor busque alternativas como o black Friday, por exemplo, onde pode comprar aquilo que tanto deseja por se encaixar mais na sua reta orçamentária da determinada época. A principal fonte de vendas no dia do Black Friday, o e-commerce bateu recorde em 2016. As vendas aumentaram cerca de 17% sem relação aos anos anteriores, chegando a soma de R$ 1,9 bi, segundo o Ebit. Entre 0h e 23h59 do dia do evento, foram feitos 2,23 milhões de pedidos no varejo virtual brasileiro, uma alta de 5% em relação ao volume do ano de 2015. Para o ano de 2017, estima-se que as vendas aumentem entre 15% e 20% em relação a 2016, cerca de R$ 2,2 bilhões deverão ser gastos em vendas online. A Ebit é uma empresa que realiza pesquisa e elabora estratégias para os vendedores online. Portanto, aproveitem as promoções do black Friday para realizar aquela compra que tanto esperou ou dar aquele presente de Natal para a pessoa que você tanto gosta. Antes disso, pesquise preços, saiba a procedência da empresa e compare com outras para que não caia em propaganda enganosa ou em qualquer tipo de fraude que é comum aqui no Brasil. O sucesso do evento se dá mais pelas pessoas honestas do que pelo “jeitinho brasileiro” que as vezes insiste em se perpetuar por aqui. Atenciosamente, Vinícius.
Entidades culturais realizam ato em defesa da UERN
Na tarde deste domingo (19), 17 entidades culturais se reuniram na Reitoria para manifestar apoio a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto agradeceu a mobilização das entidades. “A presença das academias reforça a importância da nossa universidade enquanto instrumento que transformou a vida de todo mundo”, frisou. Ele lembrou que na solenidade da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais na última sexta-feira,17, praticamente todos os homenageados eram formados na UERN, destacou a presença da universidade entre as dez instituições que mais aprovam no exame da OAB. Â “Tudo isso reforça o quanto o nosso ensino é de excelência”, avaliou. Na sequência o reitor reafirmou o apoio aos professores que se encontram acampados em frente à Governadoria. “Quando começou a atrasar o salário a gente se indignava, mas o salário era pago no dia 5, depois no dia 10, no dia 20 e agora a gente não sabe nem quando vai receber. Mas ao mesmo tempo a universidade não pode parar, temos que colocar as notas e realizar as matrículas. Agora temos a luta legítima dos professores pelo salário em dia. Quero manifestar toda a nossa solidariedade e todo o nosso apoio aqueles colegas que estão acampados na governadoria lutando pela dignidade de receber os salários em dia”, destacou. O presidente da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais (ACJUS) Wellington Barreto, que também estava representando a Sub-seccional de Mossoró da OAB, foi um dos articuladores do movimento. Ele destacou que todos estão unidos por uma única bandeira que é a defesa da UERN. Ele disse que a ACEJUS tem tido um comportamento proativo em relação a greve. “Quando nossa entidade tomou essa inciativa foi em um gesto em defesa e reconhecimento da nossa universidade”, lembrou. O escritor Helder Heronildes, ex-reitor da UERN e membro da Academia Mossoroense de Letras (AMOL), disse ter vivido muitos momentos importantes da história da universidade. “Vivi tempos de dificuldades muito maiores em um momento em que a universidade estava crescendo, fruto da audácia do povo de Mossoró”, disse o ex-reitor que defendeu a unidade da instituição. “A nossa UERN é irreversível e intocável. Contem com meu apoio”, acrescentou. O vereador Francisco Carlos, que também é professor da UERN, afirmou vislumbrar uma grande mobilização em defesa da universidade a partir da iniciativa deste domingo. “Fico muito feliz com a presença das entidades culturais que representam um segmento importante do Rio Grande do Norte. É possível que muitas vozes se manifestem para que o Governo do Estado entenda que não se trata de uma instituição isolada, mas que tem muitos pais, mães, filhos e filhas”, analisou. Falando em nome da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) e da Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM), a professora Taniamá Vieira da Silva Barreto destacou a competência técnica e cientifica da UERN. “Em nome desse compromisso e do convênio de cooperação técnico-científica que o senhor reitor assinou com essas entidades que estamos aqui”, declarou. O presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP) Benedito Vasconcelos. que também é idealizador do Museu do Sertão, defendeu a UERN por sua importância no interior do Estado. “Gostaria de externar a minha satisfação de ver aqui nascer um movimento das elites culturais, das letras e da universidade em defesa dessa universidade que é fundamental. Espero que a partir desse momento o governador trate a UERN com o respeito que ela merece”, declarou. A escritora Ângela Gurgel da Academia Feminina de Letras e Artes (AFLAM) lembrou que a sua entidade foi a primeira instituição a redigir moção de apoio a UERN no ano passado. “A UERN pertence a todas as Marias e Josés do nosso Estado porque lá estuda o filho do doutor e do agricultor e o governador não pode desrespeitar uma universidade com essas características”, declarou. Ao final da reunião o reitor Pedro Fernandes criticou o discurso de quem declara que o Governo não deve manter a UERN por não ser obrigação dos Estados. “Sugiro que essas pessoas revisitem a Constituição para ver que não há nada que impeça que os Estados tenham universidade. Inclusive, a maior universidade do país é estadual (USP) e as melhores escolas de ensino médios são federais (IFs)”, frisou. Logo em seguida, o reitor lamentou que existam pessoas que atacam a UERN afirmando que ela é cara para o Estado. “O repasse mensal da saúde é de 120 milhões por mês e o da universidade, bruto, incluindo a folha, é de 20 milhões. Como alguém dizer que 2,7% do orçamento geral é culpa de tudo de ruim que acontece de ruim no Estado? Nós somos apenas 10% do orçamento da educação. Será que não é uma das metas da educação formar professores para suas salas de aula?”, questionou. Também manifestaram apoio a Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Norte (AMLERN), Academia Patuense de Letras e Artes (APLA), Frente Integrada das Associações Comunitárias do Município de Mossoró (FIACMN), Federação dos Conselhos Comunitários e Entidades Beneficentes do Rio Grande do Norte (FECEB), Federação das Academias de Letras Jurídicas do Brasil (FALE JUB), Subseccional de Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação dos Escritores de Mossoró (ASCRIM), Academia Mossoroense de Literatura de Cordel (ACMLC), Comissão Municipal de Folclore (CONFOC) e Academia Mossoroense de Artistas Plásticos (AMARP).
Mossoró EC vence o Atlético Potiguar e se aproxima da liderança
O Mossoró Esporte Clube venceu o Atlético Potiguar por 2 a 0. A partida foi realizada na tarde deste domingo (19), no estádio Nogueirão, em Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte. Com a vitória, a equipe mossoroense – que perdeu seis pontos na competição, chegou aos sete pontos, e tenta retornar a liderança do campeonato na próxima rodada. Romário e Otacílio Marcos marcaram os gols da partida. Na próxima rodada, a equipe de Mossoró viaja para Natal, onde enfrenta o líder Força e Luz, no estádio Barretão, em Ceará-Mirim. Veja a classificação da segunda divisão do Campeonato Estadual:
Novo diretor-geral da Polícia Federal toma posse hoje
O delegado Fernando Segóvia toma posse hoje (20) como novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). A solenidade será às 10h30, no Ministério da Justiça. O presidente Michel Temer deve participar da cerimônia. junto com ministros e parlamentares. Segovia substituirá o atual diretor-geral, Leandro Daiello. Formado em direito pela Universidade de Brasília UnB), Segóvia está há 22 anos na Polícia Federal. Foi superintendente regional no Maranhão e adido policial na Ãfrica do Sul. Em boa parte de sua carreira, exerceu funções de inteligência nas fronteiras do Brasil. Leandro Daiello estava no cargo desde 2011, nomeado na gestão do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e já havia manifestado interesse em deixar o cargo.