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Ato público em defesa dos policiais reúne dezenas de pessoas em Mossoró

Ato público em defesa dos policiais reúne dezenas de pessoas em Mossoró

Dezenas de pessoas participaram na manhã deste sábado (06), de um ato público em defesa dos agentes da segurança do estado do Rio Grande do Norte. O ato contou também com o apoio da igreja católica. Com faixas, cartes e palavras de ordem, os policiais civis, militares e Bombeiros, cobraram melhorias na estrutura da segurança do estado e salários em dia. A manifestação teve início às 8h, com um momento de oração na Catedral de Santa Luzia, em seguida, os policiais seguiram pelas ruas do centro até a Praça do Pax, onde realizaram o ato. Além do do protesto, foram arrecadados diversos quilos de alimentos, que serão doados para os policiais em Mossoró.

Robinson Faria decreta estado de calamidade pública na segurança do RN

Robinson Faria decreta estado de calamidade pública na segurança do RN

Robinson Faria decretou estado de calamidade pública na Segurança Pública do Estado. Segundo o decreto, publicado no Diário Oficial deste sábado (06), o motivo é a greve dos policiais civis e militares e o aumento da violência. “Considerando o aumento dos índices de violência decorrente da paralisação das atividades dos policiais militares e civis, consoante os dados expedidos pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social”, argumenta o governador Robinson Faria no decreto. Ainda de acordo com a publicação, enquanto perdurar a situação, ficam disponíveis para atendimento aos serviços necessários do Sistema de Segurança Pública todos os bens, serviços e servidores da Administração Pública Direta ou Indireta. Os órgãos da Segurança ficam autorizados a contratar “quaisquer serviços e bens disponíveis, públicos ou privados, com vistas ao reestabelecimento da normalidade no atendimento aos serviços de segurança pública”. A vigência do decreto é de 180 dias a serem contados a partir deste sábado (6).

Dois aviões se chocam na pista do aeroporto de Toronto

Dois aviões se chocam na pista do aeroporto de Toronto

Dois aviões se chocaram na pista do Aeroporto Internacional de Toronto, no Canadá, sem deixar vítimas, apesar do impacto ter causado um pequeno incêndio em um dos dispositivos, o que obrigou a saída de emergência dos passageiros. O acidente ocorreu ontem (5) quando um avião sem passageiros ou tripulantes da companhia Sunwing, que estava sendo rebocado, bateu em um avião da WestJet que acabava de chegar de Cancún (México) com 168 passageiros e seis tripulantes. O impacto provocou um pequeno incêndio no avião da Sunwing. Um dos passageiros declarou à emissora canadense CBC que, após a confusão do impacto inicial, houve momentos de pânico quando o avião da Sunwing começou a derramar combustível e ocorreu um incêndio. Com o fogo, os passageiros do avião da WestJet foram obrigados a escapar utilizando as rampas de emergência. Os trabalhos para a retirada dos passageiros foram dificultados pelas condições meteorológicas de Toronto, onde no momento do acidente o termômetro marcava -20 graus centígrados, mas com a sensação térmica perto de -30 graus. Com informações da agência de notícias EFE

Robinson quer pagar salários em atraso até dia 12; policiais mantêm paralisação

Robinson quer pagar salários em atraso até dia 12; policiais mantêm paralisação

O movimento de agentes da segurança pública do Rio Grande do Norte já entrou na terceira semana ainda sem uma solução. O governo do estado se reuniu com representantes das categorias e apresentou novas propostas com o objetivo de resolver o impasse. Representantes da administração prometeram o pagamento do salário de dezembro até o dia 12. Os policiais civis e militares e bombeiros ainda não receberam o vencimento de dezembro nem o 13º salário. Além disso, reivindicam melhores condições de trabalho, como equipamentos adequados e manutenção de viaturas, consideradas sem condições para rondas. Eles também solicitam a não instauração de procedimento administrativo contra quem participa do movimento que reduziu o policiamento nas ruas. As mobilizações tiveram início no dia 20 de dezembro. Policiais civis paralisaram parte dos serviços e passaram a trabalhar em escala de plantão. Policiais e bombeiros militares realizam operações-padrão, como patrulhamento apenas em veículos em condições adequadas. A redução da atividade policial motivou o envio de tropas do Exército e da Força Nacional ao estado. Mobilizações mantidas Os policiais e bombeiros militares se reuniram em assembleia ontem (5) e decidiram manter o movimento. Uma nova reunião com a Secretaria de Segurança Pública do estado ficou prometida para o dia 10. “São 18 itens para que a PM e o Corpo de Bombeiros funcionem. Mas o governo não tinha nenhuma proposta a apresentar. Por isso, as coisas continuam como estão”, diz Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte. Os policiais civis também realizaram assembleia na tarde desta sexta-feira. Após analisar as promessas do governo estadual, os agentes, escrivães e delegados também decidiram manter as mobilizações, a escala especial e a paralisação de parte dos serviços. Habeas corpus negado O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) entrou com um pedido de habeas corpus coletivo para que os policiais não fossem presos. A iniciativa tentou evitar os efeitos da decisão do desembargador Claudio Santos, do Tribunal de Justiça do estado, que determinou no dia 31 de dezembro a prisão dos agentes que divulgassem ou estimulassem o movimento. No entanto, o desembargador Glauber Rêgo não atendeu ao pedido do MPRN por considerar que ele tinha como objetivo, na verdade, invalidar a decisão do desembargador Claudio Santos, o que só poderia ser feito no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desta maneira, a determinação segue válida e a Secretaria de Segurança Pública e o Comando da Polícia Militar já emitiram ordens de efetivação das detenções. Ajuste nas contas Em reunião ontem com representantes de outros poderes, o governador Robinson Faria defendeu que o pagamento dos salários de policiais e bombeiros passa pela solução da crise financeira do estado. Ele defendeu a aprovação de uma série de medidas de ajuste fiscal e ampliação das receitas. Entre elas estão um plano de demissão de servidores, o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% e criação da uma previdência complementar, além do congelamento de salários e proibição de qualquer forma de gratificação e abono dos servidores. Também foi proposta a venda de estruturas públicas como o Centro de Convenções e o Centro de Turismo. Segundo o governo, a alteração no regime previdenciário é necessária porque os gastos com o benefício cresceram 78% em três anos. O sindicato dos servidores estaduais (Sinsp-RN) repudiou as propostas apresentadas por Faria. Em relação à previdência, a entidade disse que houve, há quatro anos, um aumento da alíquota sob o argumento do sistema ser superavitário. O déficit propagado pelo governo, acrescentou, deve-se ao saque de recursos do fundo previdenciário. A presidente da entidade, Janeayre Souto, afirmou que os servidores “não podem pagar a conta da crise”. Ela relatou que já foram apresentadas diversas alternativas à administração para garantir receitas, entre elas a cobrança junto ao governo federal de R$ 600 milhões negociados e a execução dos débitos de devedores, que totalizam R$ 8 bilhões. “O governo do estado tem que dizer porque não quer executar a dívida ativa do estado. É preferível vender empresas e demitir servidores do que fazer isso?”, questiona.

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