Populares depredam casa de suspeito do desaparecimento da menina Yasmin

A população do bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal, depredaram e saquearam a casa do principal suspeito de ter envolvimento no desaparecimento da menina Yasmin Lorena de Araújo, de 12 anos, desaparecida há quase um mês. O homem não é visto desde da terça-feira (24), quando a polícia encontrou um corpo que pode ser da menina. A casa do suspeito fica ao lado da residência onde mora a família da menina. De acordo com o portal G1, móveis, eletrodomésticos, e até uma pia inteira foram levados pelas pessoas que invadiram a casa. Os cômodos ficaram revirado e pichações foram feitas nas paredes da residência. Segundo a polícia, os moradores acham que estão fazendo justiça. Ainda de acordo com a polícia, outro suspeito pelo desaparecido da menina também foi preso e já foi indiciado por ocultação de cadáver. Ainda não há confirmação se o corpo seja o de Yasmin. “Não temos como afirmar com certeza, mas pelas vestes e outros elementos, tudo indica que se trate da adolescenteâ€, afirmou a delegada Dulcinéia Costa. O desaparecimento Yasmin Lorena foi vista pela última vez por volta das 13h do dia 28 de março. De acordo com a família, a menina saiu de casa para entregar um dinheiro a uma vizinha a pedido da mãe. A mulher que receberia o dinheiro mora em uma rua próxima, e disse que a menina sequer chegou ao destino. Foto: Rafael Barbosa/G1 RN
Prefeitura confirma apoio para realização da Expofruit 2018

A prefeita Rosalba Ciarlini recebeu na tarde desta terça-feira (24) representantes do setor de fruticultura para discussão sobre a realização da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit) Luiz Roberto Barcelos, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte, (COEX), e João Manoel, coordenador da feira, apresentaram as novidades do evento que será realizado neste ano nos dias 21, 22 e 23 de agosto, na Estação das Artes Elizeu Ventania. “Reforçamos o apoio à Expofruit porque é muito importante para a cidade, movimentando os setores da economiaâ€, disse a prefeita. Luiz Roberto disse que o encontro foi satisfatório. “A prefeita sempre apoiou a Expofruit por entender que é muito importante para o setor da fruticultura, principalmente para a cidade de Mossoró e a região oesteâ€, destacou.
Ipem encontra irregularidades em tijolos fabricados e vendidos no RN

Na última segunda-feira (23), foi emitido pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN) o relatório conclusivo da Operação Casa Forte. Em caráter nacional, a ação verifica se blocos cerâmicos de vedação, conhecidos popularmente como tijolos de oito furos, estão em conformidade com a Portaria 558/2013 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Durante uma semana, de 16 a 20, foram realizadas dez ações de fiscalização em pontos de venda e indústrias cerâmicas da capital e região metropolitana. Do total de tijolos avaliados, mais de 33% apresentavam irregularidades, dentre elas a ausência de informações como CNPJ do fabricante, lote e data de fabricação do produto, além de inadequações nas dimensões. Os resultados encontrados comprometem a qualidade e a segurança na utilização do material, tornando a venda proibida. Por medida preventiva, todos os blocos cerâmicos irregulares foram recolhidos para posterior destruição. “Após ser notificado, o fabricante ou lojista pode apresentar defesa e recorrer junto ao setor jurídico do Ipem em um prazo de 10 diasâ€, explicou o coordenador de Operações do Ipem, Marcos César de Oliveira. A regulamentação do Inmetro estabelece as condições para a comercialização de componentes cerâmicos para alvenaria, assim como a metodologia para a determinação da dimensão. Isso se aplica a blocos, tijolos maciços e perfurados e outros produtos cerâmicos, que devem trazer informações técnicas em uma de suas faces externas, em baixo relevo ou reentrância.
STF derruba decisão de enviar delação envolvendo Lula para Moro

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (24) derrubar a decisão individual do ministro Edson Fachin que determinou o envio de acusações de delatores da Odebrecht contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a 13ª Vara Federal em Curitiba, comandada pelo juiz federal Sérgio Moro. De acordo com os delatores, entre eles Marcelo e Emílio Odebrecht, a empreiteira teria custeado despesas pessoais de Lula, como reformas em um sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP), a compra do terreno para instalação do Instituto Lula em São Paulo e pagamentos por palestras realizadas pelo ex-presidente em eventos organizados pela empreiteira no exterior. Por 3 votos a 2, seguindo voto divergente do ministro Dias Toffoli, a Turma entendeu que as acusações contra Lula não têm relação com os desvios de recursos na Petrobras, cujo relator é o juiz Sérgio Moro. Dessa forma, o processo deve ser enviado para a Justiça Federal em São Paulo, onde os supostos crimes ocorreram. Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes seguiram o voto de Toffoli. Edson Fachin e Celso de Mello não conheceram o recurso. Na decisão, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Fachin desmembrou parte dos depoimentos de delação de executivos da empreiteira Odebrecht e enviou os fatos para Justiça Federal em Curitiba. No entanto, a defesa de Lula discordou da decisão, e o recurso foi julgado na sessão do colegiado. Defesa Em nota, a defesa de Lula disse que a decisão da Segunda Turma reforça o entendimento que sempre foi sustentado pelos advogados. Segundo Cristiano Zanin, o juiz Sérgio Moro não é competente para julgar as acusações. “Não há qualquer elemento concreto que possa justificar a competência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba nos processos envolvendo o ex-presidente. Entendemos que essa decisão da Suprema Corte faz cessar de uma vez por todas o juízo de exceção criado para Lula em Curitiba, impondo a remessa das ações que lá tramitam para São Pauloâ€, afirmou Zanin.