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Mulher de 43 anos é morta a tiros em Mossoró

Foto: Fim da Linha

Uma mulher de 43 anos foi morta a tiros na noite desta terça-feira (28), em Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Militar, as primeiras informações são que a vítima foi morta por assaltantes. O caso ocorreu no bairro Ouro Negro. adSenseBoxX De acordo com a PM, dois criminosos armados chegaram na residência da vítima, renderam quem estava na calçada e mandaram entrar no imóvel. Durante o recolhimento dos objetos das vítimas, um dos criminosos efetuou vários disparos que matou Maria Miriam Celia Mendonça. Informações repassadas a polícia, é que a vítima não teria reagido a ação dos bandidos.  O local está sendo isolado pela Polícia Militar. O crime de número 9 será investigado pela Divisão de Homicídios de Mossoró. 

Polícia de São Paulo apreende 1,6 tonelada de maconha que seria entregue em Mossoró

Foto: Divulgação

Equipes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Diadema conseguiram deter um argentino, 45 anos, que transportava 1.809 tijolos de maconha pela Rodovia Assis Chateubriand. O flagrante ocorreu na tarde de sábado (25). A carga teria como destino o município de Mossoró. A ação foi decorrente de um trabalho investigativo e do auxílio do sistema Detecta que ajudou a identificar o veículo semi reboque, de Cascavel (PR), onde possivelmente estaria o carregamento ilícito. Com posse das informações, foi feito campana na Rodovia Castelo Branco, com apoio da Seccional de Presidente Prudente. O Scania foi encontrado já próximo a cidade de Parapuã. adSenseBoxX Na abordagem o estrangeiro disse que a carga se tratava de palets de madeira, mas não possuía a nota fiscal. Ele encontrou em contradição tanto quanto a origem como o destino final da viagem. Em local apropriado foi feita a vistoria na carreta sendo encontrados sobe os palets os tijolos que somaram 1.617Kg da droga. Foi feita comunicação ao Consulado Argentino informando o ocorrido, bem como disponibilizado ao indiciado um intérprete, mas que foi dispensado pelo mesmo. Ele foi autuado por tráfico de drogas e o caso registrado na Dise de Diadema. A perícia foi chamada e pedido a Justiça a autorização para, posterior, destruição dos entorpecentes.

Número de mortes pelo coronavírus passa de 100 na China

Foto: TYRONE SIU

O número de mortes causadas pela nova variante do coronavírus chegou a 106 depois que autoridades da província de Hubei anunciaram  24 mortes na manhã desta terça-feira (28). Autoridades de saúde da China afirmam que mais de 4 mil pessoas foram infectadas. O premiê chinês Li Keqiang visitou Wuhan, foco do surto, para demonstrar a seriedade com que Pequim está considerando o problema. Li visitou pacientes e profissionais da área médica que estão atuando na linha de frente de combate à doença. As autoridades de saúde da China afirmam que as pessoas que visitaram Wuhan e outras áreas afetadas serão monitoradas por um período de duas semanas. He Qinghua, funcionário da Comissão Nacional de Saúde, avisou que “qualquer pessoa que tenha sido infectada será imediatamente encaminhada para um hospital e mantida sob quarentena”. O prefeito de Wuhan, Zhou Xianwang, admitiu que a cidade não forneceu informações sobre a nova variante do coronavírus em tempo hábil. Zhou atribuiu o atraso ao fato de que o governo local tinha a obrigação de conseguir uma autorização antes de divulgar informações. Até o momento, cerca de 65 casos foram notificados em 17 países e territórios em todo o mundo. A China está intensificando as medidas para conter o vírus. O feriado prolongado do Ano-Novo Lunar foi estendido até 2 de fevereiro. O surto também está afetando a economia chinesa. As autoridades em Shanghai pedem que estabelecimentos comerciais na cidade permaneçam fechados até o dia 9 de fevereiro. Diversas escolas e creches na China decidiram adiar a volta às aulas. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, está em Pequim. Ele deve se reunir com autoridades chinesas para discutir a melhor forma de combater o surto. Impacto internacional O impacto econômico do surto de coronavírus continua a se espalhar, inclusive fora da China. O governo chinês diz que o número de pessoas que usam o transporte público em todo o país caiu cerca de 30% por cento no sábado (25), o primeiro dia do Ano-Novo Lunar – em comparação com o mesmo período no ano passado. Outros países também estão sentindo os efeitos. A China proibiu viagens em grupo para o exterior, incluindo o Japão. O ministro da Revitalização Econômica do Japão, Yasutoshi Nishimura, disse que os chineses representam cerca de 30% do total de turistas estrangeiros no Japão. “E não é apenas isso, a produção e o consumo chinês podem ser prejudicados caso a situação se prolongue. Há preocupação de que isso poderia afetar a produção e as exportações japonesas, bem como os lucros corporativos.” Nishimura também lembrou os riscos sobre a volatilidade do câmbio e do mercado de ações, e acrescentou que vai monitorar de perto as movimentações financeiras. A Bolsa de Valores de Xangai, por exemplo, retomaria suas atividades na sexta-feira (31), mas, até o momento, a informação é de que não voltará a operar até a próxima segunda-feira (3).

Prefeitura institui comissão para seleção do Tributo Ana Floriano

Foto: Reprodução

A Prefeitura de Mossoró instituiu comissão especial com o objetivo de discutir e analisar os nomes apresentados para escolha da mulher que será homenageada com o Tributo Ana Floriano. A entrega da comenda será realizada no Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Foram designados para a comissão especial os titulares das secretarias de Gabinete Civil, Comunicação Social, Cultura e Desenvolvimento Social, sendo esta a responsável pela presidência dos trabalhos. Segundo a portaria publicada, deverá ser apresentado relatório final em até 30 dias. Ana Floriano é uma das mais ilustres mossoroenses, considerada ícone de luta e resistência. Ana liderou o motim de mulheres contra a lei de alistamento militar, em 1875. O fato é lembrado durante o espetáculo Auto da Liberdade como um dos mais importantes momentos históricos da cidade. Os dois últimos anos do Tributo Ana Floriano homenagearam Ana Lúcia Aguiar e Joana D’Arc Fernandes Coelho.

Moradores de favelas movimentam R$ 119,8 bilhões por ano

Foto: Rovena Rosa

O Brasil tem 13,6 milhões de pessoas morando em favelas e seus moradores movimentam R$ 119,8 bilhões por ano. As favelas movimentam um volume de renda maior que 20 das 27 unidades da federação. Os dados são da pesquisa “Economia das Favelas – Renda e Consumo nas Favelas Brasileiras”, desenvolvida pelos institutos Data Favela e Locomotiva e encomendada pela Comunidade Door. “Os favelados são empreendedores natos. Essa pesquisa só comprova isso. É preciso que a sociedade reconheça a potência desses territórios e, cada vez mais, gere oportunidades para seus moradores desenvolverem suas habilidades e criatividades”, disse Celso Athayde, CEO da Favela Holding e fundador do Data Favela. Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, há poucos dados sobre a realidade desse território e das oportunidades que existem nele. “Muitas vezes, as pessoas enxergam a favela só como território da violência e tendem a generalizar a favela só pelas questões negativas, como a falta de segurança. A grande fala que o que existe na favela é a falta de oportunidade. Essa falta de oportunidade, que alimenta o preconceito que os moradores do asfalto têm da favela, acaba criando barreiras para que esse mercado consumidor consiga atingir produtos de boa qualidade e eles tenham boas oportunidades no mercado de trabalho”, disse. O levantamento revela que 89% dos moradores de favelas estão em capitais e regiões metropolitanas. O Rio de Janeiro é o único estado da Região Sudeste com mais de 10% da população vivendo em favelas. As regiões Norte e Nordeste registraram maior percentual de pessoas vivendo em favelas – de 5% a 10%. Os estados do Amazonas, Pará, Maranhão e Pernambuco têm mais de 10% da população em favelas.  Expectativas O levantamento revela que os moradores estão otimistas com suas vidas pessoais para o ano de 2020: 80% estão otimistas com a vida financeira; 80% com a saúde; 84% com a vida familiar; 76% com a vida profissional; 72% com a vida amorosa e 71% com a vida física. No entanto, segundo os dados, eles têm uma visão pessimista com o país quando consideram a dimensão pública: 43% responderam que o governo brasileiro vai piorar; 39% acreditam que a segurança pública vai piorar e 38% avaliam que a saúde pública também vai piorar. De acordo com o estudo, o otimismo dos moradores de favela com suas vidas pode ser explicado pela crença no seu esforço pessoal, chamando para si a responsabilidade: 64% dos entrevistados acham que depende de si fazer a vida melhorar. Outros 13% atribuem a Deus, fé ou igreja a contribuição para melhoria de vida e 10% atribuem à família. Apenas 5% dos entrevistados responderam que o governo federal e o presidente podem contribuir para a vida melhorar e 1% atribuiu a responsabilidade ao prefeito da sua cidade. “A primeira leitura normalmente diz que as pessoas estão querendo resolver mais por conta própria as deficiências do Estado, mas o que a gente vê na prática é que, depois de tantos anos com uma atribulação política muito grande, eles não acreditam mais que a solução virá de fora, eles não têm mais tempo para esperar políticas públicas ou privadas para melhorar de vida”, disse Meirelles. Por isso, segundo Meirelles, os moradores das favelas estão empreendendo, correndo atrás do próprio negócio e chamando para si a responsabilidade pela própria vida. “Isso não é um cenário ruim, mas é fruto não apenas da vontade empreendedora, mas também do descrédito que a população da favela passa a ter com as instituições”. Perfil A pesquisa mostrou também que as favelas concentram uma proporção maior de negros do que a média brasileira: 67% dos moradores de favelas são negros; no Brasil, o percentual é de 55%. Outro dado representativo é que 49% dos lares das favelas são chefiados por mulheres, ou seja, elas exercem um papel de protagonismo. A pesquisa considerou que a favela está conectada, já que 87% dos adultos acessam a internet pelo menos uma vez por semana e mais de 97% dos jovens acessam regularmente. Os dados mostram que 31% dos moradores de favelas não têm conta em banco. Entre aqueles que têm conta (69%), as tarifas e taxas são apontados como o aspecto mais importante na escolha de um banco para 49% dos moradores de favelas. Apesar de fatores financeiros serem apontados como os principais, 33% consideram aspectos de relacionamento como mais importantes. Em relação ao tipo de instituição financeira, 67% dos moradores de favelas têm conta em bancos tradicionais, 9% em bancos digitais e 7% têm conta em ambos os tipos de banco. Os moradores de comunidades jovens e com menor renda são os menos bancarizados. Consumo No que diz respeito ao consumo, a preferência de compra ainda é por loja física, mas a opção pelo e-commerce cresce para produtos eletrônicos. Um total de 39% dos moradores de favelas diz que compram pela internet, mas um terço desses compradores online que moram em favelas não consegue receber suas compras em casa. “[O levantamento] mostra também para as empresas que muitas vezes ela se esforça para fazer com que os seus produtos cheguem por um preço barato para cidades muito distantes, para cidades que muitas vezes têm menos de 10 ou 15 mil habitantes, e ela não tem a mesma preocupação para fazer os produtos de qualidade chegarem a um preço justo dentro das favelas”, disse Meirelles. “A pesquisa serve também para quebrar os preconceitos que muitas vezes afastam as empresas no desenvolvimento de negócios para esse importante mercado consumidor”. Os moradores de favelas estão dando mais valor a preço e qualidade, buscando custo-benefício na hora de comprar, de acordo com os dados divulgados. Questionados sobre suas compras, comparando com um ano atrás, hoje, os moradores de favela dão mais importância para a qualidade (77%), preço (74%) e marca (51%). “A Comunidade Door encomendou esta pesquisa porque quer mostrar ao mercado todo o potencial econômico do morador de favela e deste território em geral”, disse Leo Ribeiro, CEO da Comunidade Door.

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