Queiroga diz que inclusão de novos grupos na vacinação atrapalha o PNI

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (26) que a inclusão de determinados grupos por decisão de estados e municípios no programa de vacinação contra a covid-19 tem atrapalhado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. “Se nós respeitássemos o Programa Nacional de Imunizações conforme pactuado na [reunião] tripartite [ União, estados e municípios], ele seria melhor”. “É até um apelo que eu faço. Nós sabemos que, no afã de contribuir com a vacinação, às vezes, se pressiona para botar um grupo prioritário ou outro. Todos têm razão em querer ter a vacinação o mais rápido possível, mas, às vezes, isso atrapalha o nosso PNI. Então, fazer com que o PNI tenha as decisões pactuadas na tripartite mantidas e com que, nos municípios, nos mais de cinco mil municípios do Brasil, ele seja cumprido é um desafio para todos nós”, afirmou, durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado. adSenseBoxX Doses distribuídas e aplicadas Queiroga criticou a polêmica entre doses distribuídas e as efetivamente aplicadas no país. Segundo o ministro, o vacinômetro do Ministério da Saúde aponta mais de 57 milhões de doses distribuídas e cerca de 37 milhões de doses aplicadas. Sobre a diferença de 20 milhões de doses, o ministro explicou que algumas são reservadas para segunda dose e estão guardadas. Disse ainda que outras não chegaram aos municípios, porque “há um retardo, um delay de cerca de 10 dias para que essas doses, uma vez entregues, sejam distribuídas para os municípios. “O fato é que essa disparidade entre doses distribuídas e doses aplicadas tem gerado muita polêmica, muita polêmica em rede social, e tudo o que nós não precisamos neste momento é polêmica. Nós precisamos passar uma mensagem harmônica para a nossa sociedade”, ressaltou. adSenseBoxX Obitos Sobre o Brasil já ter atingido este ano mais registro de óbitos pela covid-19 na comparação com todo o ano de 2020, o ministro da Saúde atribuiu ao fato da variante P1 do vírus, a de Manaus, ser mais contagiosa e também estar associada a uma maior letalidade. E defendeu a vacinação, aliada a outras medidas que considera fundamentais. “É claro que não é só a vacinação. Tenho, desde o primeiro dia em que assumi o cargo, reiterado a importância das chamadas medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras e o distanciamento social”, disse.
“Errou no planejamento e não adianta querer culpar o estado”, diz vereadora sobre vacinação em Mossoró

A vereadora Marleide Cunha (PT) criticou o planejamento de vacinação do município de Mossoró. Nas redes sociais, a vereadora disse que Mossoró cometeu o mesmo erro de Natal em utilizar as vacinadas da 2ª dose para vacinar a 1ª. A crítica ocorreu após a suspensão da aplicação da segunda dose da coronavac em Mossoró pelo segundo dia seguido. “Acabou novamente a segunda dose da Coronavac em Mossoró. Está na cara o porquê da vacinação tão acelerada em Mossoró. Usou vacinas da 2ª dose para vacinar a 1ª. Errou no planejamento e não adianta querer culpar o Estado. A Secretaria de Saúde já pegou todas as doses 1 e 2. Agora, as pessoas não têm a segunda dose. Cometeram a mesma irresponsabilidade de Natal”, disse a vereadora. adSenseBoxX Em nota, a Prefeitura de Mossoró informou que solicitou ao Governo do Estado o envio de novas doses da coronavac para o município. Essas doses pertencem a ‘reserva técnica’ da campanha. Segundo Marleide Cunha, Mossoró utilizou mais de 2 mil doses da segunda aplicação para vacinar a primeira. “Mossoró recebeu 30.891 vacinas da primeira dose, só que utilizou 33.187 doses. A conta não bate. E não bate porque foram utilizadas 2.296 doses que eram destinadas à segunda dose, na vacinação da primeira dose. Está provado o milagre da vacinação em Mossoró: irresponsabilidade.”, concluiu. Vacinação suspensa A aplicação da 2ª dose da coronavac continua suspensa até que o município receba uma nova remessa.
Média de mortes por covid-19 cai 19,5% no país em duas semanas

O número de mortes diárias por covid-19 registradas no país, de acordo com a média móvel de sete dias, registrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), recuou 19,5% no período de duas semanas. Segundo o boletim Monitora Covid, da Fiocruz, a média de óbitos caiu de 3.101 em 11 de abril para 2.495 ontem (25). adSenseBoxX Na comparação com o recorde de mortes, anotado em 12 de abril (3.124), a queda chegou a 20,1%. Apesar da trajetória de declínio nessas duas semanas, a média de óbitos ainda é 9,4% maior que a observada um mês antes (2.280). A situação da pandemia neste momento também é pior do que no ápice de mortes do ano passado (25 de julho), quando houve 1.097 registros diários. Na comparação de ontem com 25 de julho, a alta chega a 127,4%. O número de casos da doença, segundo a média móvel de sete dias, também está em trajetória de queda nas duas últimas semanas. Ontem, houve 56.817 casos, 20% a menos do que 14 dias antes (71.010).
22 pessoas são detidas em festa clandestina em Mossoró

Uma festa clandestina em uma chácara foi encerrada na noite deste domingo (25), em Mossoró, pela Polícia Militar. 22 pessoas foram detidas na festa que era realizada no bairro Costa e Silva, próximo a Uern. adSenseBoxX O último decreto publicado pelo Governo do Estado proíbe festas, eventos e aglomerações em todo o Rio Grande do Norte devido à pandemia de Covid-19. Os policiais foram ao local do evento após uma denúncia anônima. Todos os participantes, sendo 16 homens e 6 mulheres, foram conduzidas a Delegacia de Plantão. Após os procedimentos, todos os detidos foram liberados.