Igreja afasta pastor que abusava e mantinha doméstica como escrava em Mossoró

Após repercussão, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus resolveu afastar o pastor Geraldo Braga da Cunha de suas funções eclesiásticas nesta terça-feira (1º). Ele é investigado por abusar sexualmente e manter uma mulher como escrava por 32 anos. Segundo auditores fiscais do trabalho, ela chegou ao local ainda adolescente, com 16 anos. Durante esse período ela sofreu abuso e assédio sexual do empregador. Veja a nota A Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Mossoró-RN (IEADEM), vem tornar público sua posição a respeito de denúncias veiculadas na imprensa , a respeito de um obreiro dirigente de congregação na área rural do município de Mossoró, que estaria submetendo uma mulher a trabalhos análogos à escravidão, além de abusá-la sexualmente. A Diretoria da IEADEM recebeu com surpresa a notícia veiculada pela imprensa neste dia 01/02/2022, e deixa bem claro que não comunga em nada com essas condutas denunciadas. A IEADEM é uma instituição fiel cumpridora das leis e zela pela dignidade da pessoa humana, não tolerando qualquer conduta que venha a representar transgressão às normas civis, trabalhistas e criminais do nosso país. adSenseBoxX Em relação a esse caso, esta instituição, ao tomar conhecimento das acusações envolvendo um dos seus presbíteros, resolveu por afastá-lo preventivamente de suas funções eclesiásticas e determinou, através da sua Diretoria, a abertura de procedimento administrativo disciplinar, para que sejam apurados os fatos e aplicada, se for o caso, conforme as constatações do processo, as penalidades previstas no estatuto e no regimento interno da igreja. Por fim, cumpre-nos informar que a Igreja Evangélica Assembléia de Deus é instituição centenária, que presta relevantes serviços à sociedade em que está inserida, estando à disposição para quaisquer esclarecimentos. O caso A auditora Marina Sampaio, que coordenou a ação em Mossoró, disse que o pastor afirmou que teve um “relacionamento consensual” com a empregada e que partiu dele a iniciativa de procurá-la. Mas em depoimento, “Maria” – nome fictício – disse que tinha “nojo” do empregador e que fugia dele na casa. Abusos e assédios sexuais teriam durado dez anos. “Ela não teria como consentir ou não com relações sexuais porque estava na situação vulnerável de alguém que é reduzido à condição análoga à de escravo. Consideramos que foram relações de abuso”, afirma a coordenadora da ação.
Consumir cerveja pode aumentar chances de contrair covid, diz estudo

O vinho pode te proteger da covid-19, enquanto a cerveja aumenta os riscos. A afirmação vem de uma pesquisa conduzida por uma equipe do Hospital Shenzhen Kangning (China) e do Southwest Hospital (EUA), cujas descobertas foram publicadas na revista científica National Library of Medicine. Basicamente, o estudo comparou o consumo de determinadas bebidas alcoólicas e o risco de contrair covid-19. Depois de avaliar os hábitos de 473.957 pessoas registradas em um banco de dados (dessas, 16.559 testaram positivo para o vírus), os pesquisadores concluíram que o consumo de cerveja e cidra aumenta o risco de infecção em 28%. adSenseBoxX Da mesma forma, o alto consumo de destilados também mostrou relação com o risco de contrair a doença. Por outro lado, o alto consumo de vinho tinto, vinho branco e champagne (um a quatro copos por semana) pareceu levar a um risco 8% menor de contrair a covid-19. Já os consumidores de vinho fortificado se depararam com um risco 12% menor de infecção. A proteção encontrada no vinho foi associada ao alto teor de polifenóis (compostos orgânicos presentes em várias plantas e frutas, como as uvas, sob a premissa de protegê-las contra insetos, radiação ultravioleta e infecções microbianas). De acordo com o estudo, o vinho poderia inibir o efeito de vírus causadores de gripes e infecções relacionadas ao trato respiratório. “O consumo de cerveja e cidra não é recomendado durante as epidemias. As orientações de saúde pública devem se concentrar na redução do risco de covid-19, defendendo hábitos de vida saudáveis e políticas preferenciais entre os consumidores de cerveja e cidra”, conclui o estudo.
Caern trabalha na instalação e troca de hidrômetros em cinco cidades

Em fevereiro, a Caern instala novos hidrômetros e faz troca dos antigos nas cidades de Natal, Parnamirim, Mossoró, Macau e Areia Branca. A previsão da Companhia é chegar a mais de 5 mil clientes com o serviço nas cinco cidades contempladas. Não haverá custo para o cliente. O funcionamento de hidrômetros é importante para garantir a cobrança justa de água, combater o desperdício e melhorar distribuição. Esse ano, as cidades de Goianinha, São Paulo do Potengi, Poço Branco, Guamaré, Alto do Rodrigues, Jardim de Piranhas, Parelhas e Jucurutu também vão receber o serviço. Conforme a Lei 11.445, previsto também em resolução da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsep/RN) e Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal (Arsban), o corte ocorrerá para os que se negarem a receber o hidrômetro. No caso de negativa em aceitar o equipamento, será entregue o comunicado dando um prazo de cinco dias, após esse prazo a equipe da Caern retorna ao imóvel, caso haja negativa novamente, a água será cortada. adSenseBoxX Em 2021, a Caern substituiu e instalou mais de 20 mil hidrômetros nas cidades de Assú, Baraúna, Cruzeta, Currais Novos, João Câmara, Macaíba, Macau, Mossoró, Nova Cruz, Parnamirim, Pau dos Ferros, São José do Mipibu e Tenente Ananias. Essas cidades também terão continuidade do trabalho ao longo de 2022. GEORADAR Os georadares, equipamentos adquiridos pela Caern, no ano passado vem auxiliando no trabalho de instalação de novos hidrômetros nas cidades. Conhecido como radar de superfície, o equipamento detecta vários tipos de tubulação, cabos ou estruturas enterradas até oito metros de profundidade, sem a necessidade de escavação. Em locais como o centro das cidades, o uso do georadar é fundamental para evitar interdição de vias e transtornos ao trânsito.
Abusos e 32 anos de escravidão: doméstica é resgatada de casa de pastor em Mossoró

Uma mulher que trabalhava há 32 anos como empregada doméstica foi resgatada da residência de um pastor em Mossoró. Segundo auditores fiscais do trabalho, ela chegou ao local ainda adolescente, com 16 anos, e sofreu abuso e assédio sexual do empregador. Geraldo Braga da Cunha, da Assembleia de Deus, nega as acusações. Uma denúncia anônima chegou ao Ministério do Trabalho e Previdência através da conta @trabalhoescravo no Instagram, mantida pelo Instituto Trabalho Digno. Uma equipe do grupo especial de fiscalização móvel, coordenada pela Inspeção do Trabalho em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal e a Defensoria Pública da União, foi enviada para verificá-la na semana passada. Constataram que Maria (nome é fictício para proteger a vítima) era responsável pelos serviços domésticos e recebia em troca moradia, comida, roupa e alguns presentes. Mas nunca teve salário ou conta bancária, nem tirava férias ou interrompia os afazeres nos finais de semana. A fiscalização considerou a ocorrência de trabalho forçado, condições degradantes e jornadas exaustivas. “Famílias 'pegam meninas para criar', gerando uma relação de exploração. É uma prática comum na região, infelizmente”, explica a auditora fiscal do trabalho Gislene Stacholski, que atuou a investigação da denúncia. adSenseBoxX O UOL procurou o pastor, apontado como empregador. Chamando a situação de “pseudo caso de escravidão doméstica e abuso sexual”, seus três advogados assinam nota negando com veemência as acusações. E afirmam que ele está à disposição da Justiça para esclarecimentos que provarão sua inocência. Para a defesa, a fiscalização levou à imprensa “informações manipuladas que interessam apenas a quem acusa”, promovendo uma “ação midiática” em “data convenientemente próxima ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo” – que foi celebrado no dia 28 de janeiro. 'Como se fosse uma filha' A auditora Marina Cunha Sampaio, que coordenou a ação em Mossoró, afirma que o empregador, a empregadora e os quatro filhos discordaram da caracterização de trabalho análogo ao de escravo uma vez que, segundo eles, Maria era tratada 'como se fosse uma filha' desde que chegou à casa. A família é de baixa renda e vive em uma casa humilde. A trabalhadora dividia os mesmos espaços com todos até que, na pandemia, o pastor e sua esposa se mudaram para a casa pastoral, na vizinha Açu, voltando, de tempos em tempos, à antiga residência. “A despeito de uma filha também ajudar nas tarefas domésticas, a vítima prestava um serviço diário, cuidando da casa e ajudando na criação dos filhos do casal”, afirmou a coordenadora da operação. Maria desistiu de estudar antes de terminar o primeiro ciclo do ensino fundamental. De acordo com a fiscalização, o casal nunca cogitou uma adoção formal da “filha”. O pastor chegou a avaliar, há alguns anos, que fosse pago um salário a ela, o que não aconteceu. Mas recolheram o INSS durante algum tempo. O que contribuiu para o reconhecimento de vínculo trabalhista. Marina Sampaio diz que o pastor afirmou que teve um “relacionamento consensual” com a empregada e que partiu dele a iniciativa de procura-la. Mas em depoimento, Maria disse que tinha “nojo” do empregador e que fugia dele na casa. Abusos e assédios sexuais teriam durado dez anos. “Ela não teria como consentir ou não com relações sexuais porque estava na situação vulnerável de alguém que é reduzido à condição análoga à de escravo. Consideramos que foram relações de abuso”, afirma a coordenadora da ação. adSenseBoxX A auditora avalia que a família ficou sabendo que isso ocorria, mas manteve as aparências. “A empregadora ainda disse que perdoava a trabalhadora por conta da relação com o marido, ignorando a situação de exploração ao qual ela a submetia.” Questionada sobre isso, a defesa do pastor rechaçou o que chama de “tentativa de impor condenações sociais antecipadas, baseadas em juízos de valor não submetidos ao crivo do contraditório”, e afirma que o assunto será tratado no “processo judicial”. Também diz que “sob o argumento de sigilo utilizado pelos órgãos de fiscalização”, a defesa teve negados o acesso à integra dos autos. Reclama que “a equivocada versão apresentada, corresponde apenas à visão unilateral dos órgãos de fiscalização que, frustrados com sua tentativa de imposição de um acordo injusto, querem macular a imagem de nosso cliente”. Até agora, não houve acordo para pagamento da trabalhadora. Os salários atrasados e verbas rescisórias foram calculados em cerca de R$ 88 mil – parte da dívida já prescreveu. Além disso, o Ministério Público do Trabalho pediu R$ 200 mil em danos morais individuais para Maria, valor condizente com a baixa renda da família. “Mas não houve acordo”, afirmou a procuradora do Trabalho Cecília Amália Cunha Santos, que fez parte da operação. Por isso, o MPT deve entrar com uma ação civil pública solicitando o pagamento. Enquanto isso, ela foi para a casa de uma irmã e deve receber três parcelas do seguro-desemprego que é concedido, desde 2003, aos resgatados do trabalho escravo. Também será encaminhada a um centro que trata de violência contra mulheres. Para a procuradora, no caso da escravidão no trabalho doméstico, o processo de libertação não termina com o resgate, mas começa com ele. Segundo ela, faz-se necessário um acompanhamento para que as mulheres ressignifiquem o seu papel nos locais que as exploraram. “Muitas criam uma grande dependência emocional com as famílias”, afirma. Por Leonardo Sakamoto e Piero Locatelli
Escola de Artes oferta mais de 640 vagas para alunos novatos

O período de matrículas da Escola de Artes de Mossoró começou nesta terça-feira (1º). As aulas começarão no dia 7 de março. O período de 1º a 15 de fevereiro será destinado à renovação de matrículas; já a matrícula de alunos novatos acontecerá de 16 a 28 de fevereiro. No caso dos alunos novatos, para a efetivação da matrícula, os interessados precisam apresentar presencialmente cópias do CPF, RG e do comprovante de residência. A Escola de Artes está localizada na avenida Alberto Maranhão, s/n, bairro Bom Jardim. A renovação de matrículas e a inscrição de alunos novatos vão acontecer de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. A Escola de Artes disponibiliza telefone para mais informações: 3315-4963. A Escola de Artes está disponibilizando 646 vagas para alunos novatos e pontua algumas observações: os interessados nas modalidades de música terão que possuir o instrumento referente ao curso e, de modo geral, o aluno que faltar a três aulas consecutivas sem apresentar justificativa terá sua vaga destinada para outro interessado, que estará em uma lista de espera. Todos os cursos serão ministrados presencialmente, exceto as aulas da professora Cláudia Max, que acontecerão em formato virtual. adSenseBoxX Confira abaixo a lista com os cursos e o número de vagas: Curso de teatro infantil – professora Leidiany Medeiros: 28 vagas Curso de teatro infantil – professora Luciana Duarte: 6 vagas Curso de teatro juvenil – professora Luciana Duarte: 10 vagas Curso de teatro performático – professora Luciana Duarte: 7 vagas Curso de musicalização infantil – professor Luiz Fernandes: 40 vagas Curso de bateria infantil – professor Luiz Fernandes: 4 vagas Curso de violão infantil/juvenil e adulto – professores Luiz Fernandes e Vladenilson Alves: 180 vagas Curso de violão e Gruveart infantil – professores Luiz Fernandes: 40 vagas Curso de técnica vocal para cantores a partir de 16 anos – professora Cláudia Max: 60 vagas Melhor canto (para pessoas da terceira idade – 60 anos) – professora Cláudia Max: 30 vagas Curso de acordeom juvenil/adulto – professor Cláudio Henrique: 15 vagas Curso de flauta transversal juvenil/adulto – professor Marcondes Menezes: 10 vagas Curso de prática instrumental juvenil/adulto – professor Marcondes Menezes: 20 vagas Curso de saxofone adulto – professor Marcondes: 20 vagas Oficinas de pífano juvenil/adulto – professor Marcondes: 20 vagas Aula de capoeira infantil/adulto – professor Diego Leão: 30 vagas Aula de capoeira só para mulheres (juvenil/adulto) – professora Clineide Kely: 30 vagas Aulas danças urbanas/break infantil/adulto: 36 vagas Aula de taekwondo – freestyle infantil/juvenil/adulto: 40 vagas Artesanato adultos – professora Simey Nascimento: 20 vagas
RN tem aumento de 600% nos casos e de 78% no número de mortes por covid em janeiro

O Rio Grande do Norte teve um aumento de 607% novos casos conhecidos de Covid neste mês de janeiro em comparação com o mês de dezembro. O número de mortes também aumentou: 78%. As informações são do G1. Nos 31 dias de janeiro, o estado confirmou 38.664 casos de Covid. Em dezembro de 2021, haviam sido 5.499. Já o número de mortes, foram 134 acontecidos em janeiro contra 75 que ocorreram em dezembro do ano passado. Os dados constam nos boletins epidemiológicos divulgados diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). adSenseBoxX Nesta segunda-feira (31), o estado confirmou 1.059 casos e 2 novas mortes pela doença, sendo uma nas últimas 24 horas. Nos primeiros 14 dias deste mês, o estado já havia superado o número de casos ocorridos em dezembro. O aumento de casos tem lotado centros de enfrentamento à síndromes gripais em Natal e no interior do estado. Na capital, chegou a ser aberto um centro de testagem na Arena das Dunas, que tem recebido alta demanda. O crescimento de casos também fez crescer o número de internações, fazendo o estado abrir novos leitos clínicos e críticos. A taxa de UTI no estado atualmente é de 70% – segundo o Regula RN. Na maior UTI do estado, 95% do pacientes não tem a vacinação completa contra Covid.
Anatel aprova compra da Oi Móvel por Vivo, TIM e Claro

Por unanimidade, o conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou em Brasília, a compra do serviço de telefonia móvel da Oi pelo consórcio formado pelas operadoras Vivo, TIM e Claro. Os conselheiros seguiram o relator, Emanuel Campelo, que tinha dado aval ao negócio, mas impôs condicionantes. O julgamento tinha começado na última sexta-feira (28). Na ocasião, apenas o parecer foi lido. O diretor Vicente Aquino pediu vistas [mais tempo para analisar o tema], e a votação não começou. Na sessão de hoje, Aquino devolveu o processo com ajustes de redação e condicionantes adicionais em relação às medidas propostas por Campelo. Tanto o relator como os diretores Carlos Baigorri e Moisés Moreira acolheram os ajustes. Pelos pontos acrescentados, a Anatel terá de acompanhar os usuários da Oi Móvel durante o processo de migração para as operadoras concorrentes. Os compradores terão até 90 dias, renováveis por mais 90, para negociarem um acordo para a manutenção dos serviços móveis prestados pela Oi na Estação Antártica Comandante Ferraz. Após a aprovação do negócio pela Anatel, a venda da Oi Móvel será analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que tem até 15 de fevereiro para emitir a decisão final. adSenseBoxX Desde 2016, a Oi está em recuperação judicial, quando uma companhia negocia dívidas com credores para evitar a falência. Em setembro do ano passado, a 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro prorrogou a conclusão do processo até março deste ano. Em novembro de 2020, a Oi vendeu ativos, como torres e centros de dados, por R$ 30,7 bilhões. A companhia ainda começou a receber os valores, tendo angariado cerca de R$ 1,4 bilhão até o terceiro trimestre do ano passado. A venda da Oi Móvel deve render R$ 15,8 bilhões, e a venda da InfraCo, empresa de infraestrutura óptica, está avaliada em R$ 10,6 bilhões. Concorrência Para manter a concorrência na telefonia móvel, o relator do processo sugeriu que as operadoras concorrentes que comprarem o serviço móvel da Oi ofereçam, por preços especiais, os serviços de roaming a prestadoras de pequeno porte; estimulem a exploração do serviço móvel pessoal (SMP) por rede virtual e façam planos de compromissos voluntários para a utilização de faixas do espectro. As empresas também deverão elaborar um plano especial de comunicação aos clientes, informando o direito de escolha do plano telefônico com consentimento expresso e garantindo o direito à portabilidade a qualquer momento.