Fátima ironiza greve dos professores “após dois anos de paralisação”

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), ironizou ao comentar a situação da greve dos professores da rede estadual. A declaração aconteceu durante entrevista ao programa EntreVistas do canal Rede TVT. Num tom irônico, Fátima riu ao comentar sobre a situação dos professores, que anunciaram greve, nas vésperas do retorno presencial das aulas. Na fala, Fátima diz que os professores passaram “dois anos de paralisação”. Alguns professores rebateram a fala da governadora. adSenseBoxX “Nesses 2 anos não ficamos parados, trabalho remoto demanda mais planejamento, estratégia. Sem falar que utilizamos nossos recursos para garantir nosso trabalho”, disse Gerusa Nascimento. Já o professor Flavio Mesquita comentou: “Respeite a nossa categoria governadora, estávamos trabalhando de forma remota, decisão tomada pelo seu governo, nos respeite”. Greve Os professores da rede estadual do Rio Grande do Norte iniciaram a greve na última segunda-feira (14), após recusarem uma proposta do governo do Estado em relação ao piso salarial do magistério público. Desde o início do mês de fevereiro, quando o governo federal oficializou o reajuste do piso salarial dos professores da rede básica em 33,24%, governo do RN e professores têm feito rodadas de negociação para o pagamento do valor, mas não chegaram a nenhum acordo até o momento.
“Cenário quase de guerra”, diz presidente após sobrevoar Petrópolis

O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou hoje (18) as áreas afetadas pelos temporais que deixaram 123 mortos em Petrópolis e avaliou que o que viu foi um cenário quase de guerra. O presidente concedeu uma entrevista coletiva acompanhado de ministros e autoridades estaduais e municipais, em que foram anunciadas medidas de apoio à população da cidade. “Vimos pontos localizados, mas de uma intensa destruição. Vimos também regiões em que existiam casas, pelo que vimos perifericamente ao estrago causado pela erosão. Então, é imagem quase que de guerra, é lamentável. Tivemos uma perfeita noção da gravidade do que aconteceu aqui em Petrópolis”, disse o presidente, que foi à cidade após chegar de uma viagem à Rússia e à Hungria. Bolsonaro disse que medidas preventivas a desastres estão previstas no Orçamento, mas, no caso de emergências, as ações são diferentes, e o governo fará sua parte. adSenseBoxX “Muitas vezes, não podemos nos precaver por tudo o que possa acontecer nesses 8,5 milhões de quilômetros quadrados. A população tem razão em criticar. Aqui é uma região bastante acidentada. Infelizmente, tivemos outras tragédias aqui. A gente pede a Deus que não tenhamos mais. E vamos fazer a nossa parte”, disse o presidente. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ressaltou que o volume de chuvas que atingiu a cidade foi atípico e um dos maiores em 90 anos. “Isso por si só já geraria, aqui ou em qualquer outro lugar do mundo, o desarranjo da estrutura da cidade e, no caso de Petrópolis, há uma geografia muito particular. Isso aqui é uma bacia com escarpas e montanhas e isso gerou problema de proporções maiores”, disse Marinho, que se solidarizou com as famílias atingidas. O ministro afirmou que o governo federal editará uma nova medida provisória para socorro a áreas atingidas por desastres naturais no valor de R$ 500 milhões, na semana que vem. Marinho destacou que, desde novembro, o governo já liberou R$ 2 bilhões em recursos para áreas afetadas por catástrofes climáticas. No caso de Petrópolis, o primeiro plano de trabalho contou com a liberação de R$ 2 milhões do governo federal para kits de alimentação, limpeza e o trabalho de desobstrução de ruas. “Esse é o início de um processo que vai perdurar um tempo. Só saberemos a necessidade de reconstrução depois que normalizar o processo dentro da própria cidade”, disse Marinho.
Governo Fátima faz retaliação aos policiais civis e maquiagem nas delegacias, diz Sinpol

O SINPOL-RN vem a público denunciar que o Governo do Estado, através da delegada-geral da Polícia Civil, Ana Cláudia, tem feito retaliação velada contra os policiais civis que estão se recusando a trabalhar no horário de folga. Além disso, a Degepol tem feito maquiagem para suprir a falta de efetivo da PCRN. adSenseBoxX Nesta semana, várias portarias foram publicadas designando policiais civis que trabalham no serviço ordinário, em delegacias de bairros ou municipais, por exemplo, para delegacias de plantão. Ou seja, o atendimento diário, de segunda a sexta-feira, será prejudicado em muitas delegacias do Rio Grande do Norte para suprir os plantões noturnos ou de final de semana. Além disso, o SINPOL-RN denuncia que a delegada-geral designou até mesmo policial civil que está de licença-prêmio para trabalhar na Delegacia de Plantão de Caicó. A diretoria do sindicato afirma que está acompanhando e prestando assistência a todos os policiais civis que se sentirem assediados ou ameaçados por qualquer atitude da gestão.
Prefeito anuncia realização do Mossoró Cidade Junina 2022

O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) confirmou a realização do Mossoró Cidade Junina 2022. A última edição presencial do evento foi realizada em 2019. adSenseBoxX Nos últimos dois anos o evento foi realizado de forma virtual. O Mossoró Cidade Junina é considerado o maior evento junino do Rio Grande do Norte. Nesta quinta-feira (17), Allyson se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Araújo, para solicitar apoio no policiamento para o evento que será realizado no mês de junho.
PGR pede arquivamento de inquérito sobre vazamentos de dados sigilosos

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou nesta quinta-feira (17) manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo o arquivamento do inquérito em que o presidente Jair Bolsonaro é investigado pelo vazamento de informações sigilosas da Polícia Federal (PF). O caso trata de transmissão ao vivo pelas redes sociais, realizada em agosto do ano passado, em que o presidente divulgou informações sobre inquérito da PF que apura suposta invasão aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A íntegra do inquérito foi, depois, publicada nas redes sociais de Bolsonaro. O deputado Filipe Barros (PSL-PR) também participou da divulgação. Entenda O vazamento do inquérito da PF passou a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à pedido do TSE. No início de fevereiro, a delegada federal Denisse Ribeiro enviou relatório ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, apontando prática “direta e consciente” de crime de vazamento de informação sigilosa obtida em função do cargo. adSenseBoxX Contudo, ela não indiciou Bolsonaro ou Barros por entender ser necessária autorização do Supremo para tanto. Moraes enviou o relatório para manifestação de Aras. Ao se posicionar, ele disse não ver crime na divulgação das informações do inquérito já que o documento não estava estar protegido por sigilo formal. Aras reconheceu que a doutrina atual estabelece o sigilo externo, para pessoas de fora da PF, a respeito de investigações em curso internamente. Contudo, argumentou que tal sigilo não está de acordo com a Constituição e, portanto, não poderia ser considerado para indiciar o presidente da República. O PGR disse ainda estar prevista em instrução normativa da PF a adoção de procedimentos próprios para aplicação do sigilo externo e que tais não foram adotados no caso. “Não há como atribuir aos investigados nem a prática do crime de divulgação de segredo nem o de violação de sigilo funcional”, escreveu Aras. Ele pediu o arquivamento do inquérito por completo, desconsiderando também o indiciamento de Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens da Presidência da República que foi indiciado formalmente pela PF. Cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes decidir sobre a solicitação.