Deolane retorna à prisão após descumprir medidas cautelares

A Justiça revogou a prisão domiciliar de Deolane Bezerra, e a influenciadora foi reconduzida à penitenciária. Ela compareceu ao Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, na tarde desta terça-feira (10), para assinar os termos da prisão domiciliar, quando foi informada da revogação. A decisão foi tomada após o descumprimento de duas medidas cautelares impostas pelo Judiciário. Deolane estava proibida de se manifestar publicamente sobre o processo, seja por redes sociais, imprensa ou qualquer outro meio de comunicação. Contudo, ao sair do presídio na segunda-feira (9), a influenciadora discursou contra a sua prisão e publicou uma foto nas redes sociais, na qual aparecia amordaçada, sugerindo que estava sendo censurada. “Abuso de autoridade do Estado de Pernambuco. Não há nenhuma prova contra mim. Isso é uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado Paulo Gondim. Eu não posso falar sobre o processo. Fui calada”, afirmou Deolane. Além de ser proibida de se pronunciar sobre o caso, Deolane deveria usar tornozeleira eletrônica, comparecer às intimações judiciais e não manter contato com outros investigados. Após ser informada da decisão, Deolane será encaminhada para o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), em Santo Amaro, e posteriormente retornará à Colônia Penal Feminina do Recife.
Diretor de escola é preso por suspeita de estupro contra duas alunas no RN

Policiais civis da 23ª Delegacia de Polícia (DP) de Extremoz cumpriram, na última segunda-feira (9), um mandado de prisão preventiva contra um homem de 54 anos, suspeito de cometer o crime de estupro de vulnerável no município de Maxaranguape/RN. Segundo as investigações, o suspeito, que atuava como diretor de uma escola local, teria abusado sexualmente de duas alunas menores de idade. Durante a operação, o suspeito foi localizado e preso. Além disso, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência dele. O caso segue sob investigação. Após os procedimentos legais na delegacia, o homem foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Tremor de terra com magnitude de 1.7 é sentido no interior do RN

Um tremor de terra de magnitude 1.7 na escala Richter foi registrado na noite desta segunda-feira (9) na zona rural de Riachuelo, no interior do Rio Grande do Norte. As informações são do G1. O abalo foi confirmado pela Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), que monitora a região. A escala vai de 1 para os tremores mais fracos a 9, para os mais fortes. O caso aconteceu às 21h59 no horário local. Segundo o laboratório, moradores do município e de cidades próximas, como São Paulo do Potengi, relataram ter ouvido um estouro, como de uma explosão, seguido do tremor de terra. De acordo com os pesquisadores, o tremor ocorreu na Falha de Samambaia, uma rachadura de aproximadamente 40 km na placa tectônica – a mesma que provoca os conhecidos terremotos de João Câmara. “Esses tremores são causados pelas falhas que entram em movimento devido a pressões sofridas no interior da terra”, explicou o professor geofísico Eduardo Menezes, da UFRN. Segundo o professor, embora o tremor tenha sido de baixa magnitude, pode ter ocorrido em uma área mais rasa, próxima da superfície, o que torna o evento mais perceptível à população. Outro fator é o horário da ocorrência. Com menos barulhos de veículos e muitas pessoas já deitadas, é possível perceber melhor o tremor. “Na hora que ocorre o tremor de terra, é comum as pessoas sentirem a vibração do solo acompanhado por um barulho, tipo uma explosão, um estouro. Isso é mais comum para quem está mais próximo da área central, onde ocorreu o tremor de terra”, disse. O Labsis acompanha e registra tremores de terra no Rio Grande do Norte e em todo o Nordeste e repassa as informações a órgãos como a Defesa Civil. Apesar do monitoramento, os pesquisadores apontam que não há nenhum sistema que preveja os abalos futuros. O último abalo sísmico registrado no Rio Grande do Norte tinha ocorrido no dia 31 de julho de 2022 no litoral, com magnitude de 3.7.
Brasil concentra 76% dos incêndios na América do Sul

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 5.132 focos de incêndio, concentrando 75.9% das áreas afetadas pelo fogo em toda a América do Sul, informa o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O aumento no número de focos se deu no bioma Cerrado, que ultrapassou a Amazônia nas frentes de fogo e registrou 2.489 focos ontem (9) e hoje. Uma das maiores especialistas em fogo do país, a diretora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Ane Alencar, diz que o avanço dos incêndios em grande parte do país preocupa principalmente pela antecipação do período crítico. “A gente está numa situação muito difícil, até porque não sabe como serão os próximos meses. Não queremos que seja como foi o fim do ano passado, quando em outubro a situação piorou na Amazônia, principalmente em novembro e dezembro, e a chuva só começou em janeiro. Então, fico muito preocupada com será depois de setembro”. Nestes primeiros dias de setembro, os focos distribuídos pelo país superam o dobro do que foi observado em 2023. Em apenas dez dias são 37.492 focos registrados, enquanto que no mesmo período do ano anterior haviam sido 15.613. Para Ane Alencar, este ano o fogo foi potencializado por uma confluência de fatores que vão desde fenômenos como o segundo ano de El Niño, seguido de La Niña, passando pelo aquecimento global e a ação humana. “Eu acho que no Brasil, normalmente, já tivemos secas muito fortes na Amazônia, em uma parte do Cerrado, na região central do país, mas pegando vários biomas ao mesmo tempo, eu acho que é uma das primeiras vezes. É quase uma tempestade perfeita, onde o clima é o motor para propagar o fogo que ocorre a partir das queimadas”, diz. Além dos incêndios que avançam sobre a Amazônia e o Pantanal, São Paulo também passa por situação crítica. Turismo No Cerrado, duas importantes unidades de conservação também são alcançadas pelo fogo. No estado de Goiás. o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros teve 10 mil hectares atingidos pelos incêndios e em Mato Grosso, estado que lidera o número de focos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) interditou, por tempo indeterminado, pontos turísticos da unidade concedida à iniciativa privada. Segundo a Parquetur, administradora do uso público das duas unidades, não foi necessário interditar as atrações turísticas em Goiás, já que o incêndio ocorre em região que não afeta nem coloca em risco a área de visitação. “A Parquetur reforça que é importante que as visitações ao entorno continuem a ocorrer, para não gerar impactos negativos ao mercado turístico local.”, informou a empresa. Ignição Para a pesquisadora, embora a seca seja capaz de causar impactos na economia e no equilíbrio ambiental, com isolamento de comunidades, dificuldades de transporte e mortandade de espécies, ela não é capaz de causar fogo e a proporção de seu impacto ganha maiores dimensões pela ação humana. “Para que haja um fogo, tem que ter faísca, que é essa primeira fonte de ignição, e ela é iniciada pelo ser humano, por diversos motivos. Mas os principais, eu diria, porque a gente está falando de uma região muito grande, os principais são o uso do fogo para renovação de pastagem e o uso do fogo na prática de conversão do solo, na prática de desmatamento”, afirma Ane. Qualidade do ar O cenário de incêndios em grande parte do país faz com que os episódios críticos de poluição do ar também sejam mais frequentes e as doenças causadas pela fumaça impactem, inclusive, o sistema de saúde do país. Recentemente, o Ministério da Saúde acionou a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) para atuar no auxílio aos estados e municípios em busca de minimizar os efeitos das queimadas na saúde humana. Ane Alencar explica que os efeitos regionais do fogo vão muito além das questões de saúde e afetam até a economia de um país. “Há um impacto para as pessoas que perdem suas matérias-primas, aquela árvore frutífera, aquela madeira que está ali na floresta; há um impacto na caça das pessoas. E também na agropecuária, uma área que não estava preparada para ser queimada, quando é queimada tem efeito na agricultura. Também o gado tem que sair daquele pasto queimado e ir para outro, que vai ser arrendado ou, às vezes, o gado até morre”. As perdas não param por aí segundo a pesquisadora, que também aponta impactos na ciência, no meio ambiente e no bem-estar da humanidade. “Tem impactos que vão desde a perda de biodiversidade, de material genético que a gente até desconhece, a diminuição da capacidade de recuperação dessas áreas, que ficam mais suscetíveis a outros incêndios. Isso faz com que se tenha uma perda de serviço ecossistêmico, principalmente de água, mas também de retenção de carbono, por exemplo. Outra questão é do calor mesmo, sabemos que a floresta tem papel importante no conforto térmico”. Conscientização Embora em grande parte das áreas atingidas pelos incêndios o manejo do fogo esteja proibido, a pesquisadora considera que ainda é necessário melhorar a conscientização das pessoas. “Do jeito que estamos vivendo essa crise, os contingentes governamentais, sejam eles da esfera federal, estaduais, ou municipais, não serão suficientes para conter o que está ocorrendo, a não ser que haja o engajamento da sociedade”, diz.
Allyson lidera com 75,7%, Genivan Vale registra 7% e Lawrence tem 3%

O atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), continua liderando com folga a disputa pela reeleição, de acordo com a nova pesquisa do Instituto SETA, divulgada nesta terça-feira (10) pelo Blog do BG. O levantamento aponta que Allyson possui 75,7% das intenções de voto, consolidando sua posição como favorito na corrida eleitoral. O segundo colocado, Genivan Vale (PL), aparece com 7%, enquanto Lawrence Amorim (PSDB) registra 3%. Irma Ceição (PRTB) tem 1% das intenções de voto, e Victor Hugo (UP) fecha a lista com 0,5%. Entre os entrevistados, 9,8% não responderam e 3% declararam voto branco ou nulo. A pesquisa foi realizada nos dias 1º e 2 de setembro, com 600 eleitores entrevistados. A margem de erro é de 4%, e o nível de confiança do levantamento é de 95%. O estudo foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RN-08236/2024.
Corpo de Bombeiros combate fogo em vegetação por 7 horas em Apodi

Na tarde desta segunda-feira (9), o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte foi acionado para combater um incêndio na vegetação no Riacho das Forquinhas, às margens do KM 58 da BR-405, em Apodi. O chamado ocorreu por volta das 13h, e as condições climáticas, como os fortes ventos e a vegetação seca, fizeram com que o fogo se alastrasse rapidamente, tornando o combate mais desafiador. A equipe de bombeiros, com o apoio de moradores da região, trabalhou por sete horas para controlar as chamas. O esforço conjunto foi essencial para evitar que o incêndio tomasse proporções ainda maiores. Graças ao empenho dos militares e da comunidade, a fauna e flora da área foram protegidas. A operação foi finalizada à noite, sem registro de vítimas. Dicas de prevenção O Corpo de Bombeiros destacou a importância de ações preventivas para evitar incêndios, especialmente durante períodos de seca e ventos fortes. A orientação é para que se evite jogar lixo ou materiais inflamáveis em rodovias e áreas de vegetação. Em caso de focos de queimadas, mesmo que pequenos, é fundamental acionar os bombeiros pelo número 193. A prevenção é essencial para preservar o meio ambiente e garantir a segurança de todos.