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Isolda se cala enquanto mulheres sofrem com suspensão de partos em Mossoró

Foto: Reprodução

Enquanto utiliza o discurso de defesa das mulheres e dos mais pobres como bandeira política, a deputada estadual Isolda permanece em silêncio diante do colapso que atinge a saúde pública do Rio Grande do Norte. Nesta segunda-feira (25), a Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, paralisou os atendimentos obstétricos e ginecológicos de emergência devido ao atraso de sete meses nos salários dos médicos, afetando Mossoró e mais de 60 municípios da região. O que era um direito universal tornou-se privilégio. A partir de hoje, só quem tem plano de saúde ou pode pagar particular terá acesso a partos na cidade. Apesar da gravidade da situação, a deputada, que sempre se posiciona como defensora das causas femininas, mantém um silêncio absoluto, sem cobrar providências do Governo do Estado, responsável pela crise. Leia também: Descaso de Fátima deixa Mossoró sem partos: obstetras paralisam atividades Se o mesmo acontecesse em um governo opositor ao PT, certamente haveria protestos, discursos inflamados e toda uma mobilização. No entanto, diante do colapso causado pelo atraso nos repasses estaduais, a deputada opta por não se manifestar, ignorando o impacto desse caos na vida de tantas mulheres que dependem do SUS. O silêncio da parlamentar ecoa como uma contradição para quem se apresenta como representante dos direitos das mulheres. Enquanto isso, mães permanecem abandonadas, sem assistência, em um dos momentos mais delicados e vulneráveis de suas vidas.

Descaso de Fátima deixa Mossoró sem partos: obstetras paralisam atividades

Foto: Reprodução

Os médicos obstetras do Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, suspenderam suas atividades nesta segunda-feira (25), devido ao atraso de sete meses nos salários de 2024. A paralisação interrompe os serviços de emergência obstétrica e ginecológica, afetando pacientes de Mossoró e mais de 60 municípios atendidos pela unidade. A decisão foi motivada pela falta de pagamento por parte do Governo do Estado, apesar de uma recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) para que a Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) adotasse medidas urgentes para garantir a continuidade dos atendimentos. Até o momento, nenhuma solução efetiva foi apresentada. No último sábado (23), a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou o pagamento parcial, equivalente a 30% de uma nota referente ao mês de abril de 2024. No entanto, os médicos consideraram a medida insuficiente e mantiveram a decisão de interromper os atendimentos.

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