CRMV sobre maus-tratos em curso de veterinária em Mossoró: ‘Providências serão tomadas’

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Norte (CRMV-RN) se manifestou sobre o caso envolvendo um médico-veterinário que teria provocado uma parada respiratória em um filhote da raça Beagle durante atividade acadêmica em Mossoró. Em nota oficial, o CRMV-RN informou que já está ciente do ocorrido e iniciou a apuração dos fatos dentro dos limites de sua competência legal. O caso, que ganhou ampla repercussão nas redes sociais, gerou indignação pública e uma série de manifestações de entidades de proteção animal. O Conselho reiterou seu compromisso com a ética profissional e com o bem-estar dos animais em todas as esferas de atuação da medicina veterinária. “Providências serão tomadas com responsabilidade, seguindo os trâmites legais, sempre garantindo o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório”, destaca o documento. O CRMV-RN também frisou que práticas incompatíveis com os princípios da profissão não serão toleradas, reforçando que segue atento para garantir que a medicina veterinária no estado atue dentro dos parâmetros éticos e legais. O procedimento realizado pelo veterinário ocorreu durante um curso oferecido em ambiente universitário. A Universidade Potiguar (UnP) também já se pronunciou, informando que o profissional não integra o quadro de docentes da instituição e que uma apuração interna foi aberta.
Prefeito de Assú é internado com suspeita de dengue hemorrágica

O prefeito de Assú, Lula Soares, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, após ser transferido com urgência da cidade de Assú neste domingo (27). A suspeita é de que ele esteja com dengue hemorrágica. De acordo com relatos de familiares, o quadro clínico do prefeito apresenta sinais positivos de recuperação. As informações são de que não houve necessidade de intubação, as plaquetas — que costumam cair em casos de dengue grave — estão se recuperando e não houve comprometimento dos pulmões.
Presidente da Câmara de Mossoró convoca reunião e exige resposta do CRMV sobre caso de maus-tratos

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Genilson Alves (União Brasil), se pronunciou na noite deste domingo (27) sobre o caso de maus-tratos envolvendo um filhote de cachorro em uma atividade do curso de Medicina Veterinária da Universidade Potiguar (UnP), em Mossoró. Em nota publicada nas redes sociais, Genilson classificou o episódio como “grave violação do bem-estar animal” e ressaltou que o ato pode ser caracterizado como maus-tratos, conforme a legislação vigente. O vereador lembrou que procedimentos envolvendo animais devem ser previamente avaliados pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), o que, segundo ele, aparentemente não foi observado no caso. “Diante da gravidade dos fatos, cobramos a imediata apuração e a devida responsabilização dos envolvidos. Não é aceitável que procedimentos cruéis sejam naturalizados no ambiente acadêmico ou em qualquer outra esfera”, afirmou Genilson. O presidente da Câmara também anunciou que convocou uma reunião para esta segunda-feira (28), às 9h, com os vereadores que integram a Comissão de Meio Ambiente, Mudança do Clima e Proteção Animal da Casa Legislativa. Segundo Genilson, a intenção é encaminhar pedidos de esclarecimentos aos órgãos responsáveis, como o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), além de acompanhar de forma rigorosa a apuração dos fatos e assegurar que todas as providências legais sejam adotadas. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e gerou uma onda de críticas. A UnP, por meio de nota, já havia informado que o profissional responsável pelo procedimento não faz parte do quadro docente da instituição e que está apurando os fatos internamente.
UnP repudia maus-tratos e promete apuração sobre caso envolvendo cão em aula de veterinária

A Universidade Potiguar (UnP) divulgou, neste domingo (27), uma nota de esclarecimento após a grande repercussão envolvendo o uso de um cão de apenas seis meses de idade, em uma atividade prática do curso de Medicina Veterinária, em Mossoró. O episódio gerou indignação nas redes sociais e motivou manifestações de entidades de proteção animal. Na nota, a UnP afirmou que “repudia veementemente qualquer prática que configure maus-tratos aos animais” e garantiu que já iniciou uma “apuração rigorosa dos fatos”. A instituição também destacou que o procedimento foi realizado por um especialista convidado, que, segundo a universidade, não integra o quadro docente da instituição. O caso aconteceu na última semana, durante um evento do curso de Medicina Veterinária. Conforme informações divulgadas, o filhote foi sedado para ser submetido a técnicas de intubação, seguido de indução de uma parada cardíaca para fins de treinamento com os estudantes. A UnP reforçou que, ao término da análise interna, irá “adotar todas as medidas cabíveis” e afirmou estar à disposição das autoridades competentes. A universidade também reiterou o compromisso com a ética, o respeito à vida animal e a formação responsável dos seus alunos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)
Veterinário causa parada em cão durante aula prática e gera revolta em Mossoró

A utilização de um cão da raça Beagle, de apenas seis meses de idade, em um procedimento prático no curso de Medicina Veterinária de uma universidade de Mossoró, gerou ampla repercussão e revolta nas redes sociais. Segundo relatos, o filhote foi sedado pelo médico veterinário responsável para procedimentos de intubação e, posteriormente, induzido a uma parada cardíaca para que os alunos pudessem treinar técnicas de reanimação. Duas entidades de proteção animal, o Abrigo Mossoró e o Instituto Ampara, assinaram uma nota de repúdio pública, classificando a prática como incompatível com os princípios éticos da profissão veterinária. No documento, citam o artigo 32 da Lei 9.605/1998, que caracteriza como crime o abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações em animais. As organizações também cobraram a responsabilização da universidade por permitir a realização da prática em suas dependências e diante de seus alunos. Segundo a nota, a instituição “tem o dever de fiscalizar toda atividade didática que envolva seres vivos, garantindo que sejam respeitadas as normas ético-legais e priorizados métodos alternativos, como determina o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”.
Nota da Apamim reconhece atuação técnica da Prefeitura e desmonta acusações de Styvenson

A Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (Apamim) emitiu, nesta semana, uma nota pública esclarecendo os fatos relacionados ao embargo temporário da obra do Hospital Infantil de Mossoró. O documento, assinado pela diretora Larizza Queiroz, reconhece a atuação técnica da Prefeitura de Mossoró no episódio e desmonta a narrativa criada pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que chegou a acusar o prefeito Allyson Bezerra de prejudicar o projeto. No texto, a Apamim afirma respeitar a atuação da autoridade fiscalizadora responsável pelo embargo, ressaltando que desde a notificação está tomando todas as medidas necessárias para prestar esclarecimentos e atender às exigências apontadas. A associação reforça que a gestão municipal, por meio das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Urbanismo, demonstrou total solicitude e colaboração para a resolução do impasse. A entidade também destacou o apoio do prefeito Allyson Bezerra, que reafirmou o compromisso com a construção do Hospital Infantil e se colocou à disposição para contribuir dentro das possibilidades administrativas. “Sua gestão tem se mostrado sensível às necessidades da população mossoroense”, diz o texto. Além de reconhecer o esforço da Prefeitura, a Apamim ainda agradeceu ao senador Styvenson Valentim pelo apoio ao projeto, classificando sua atuação como “comprometida com os reais interesses da população” e como um “agente de transformação da realidade social do povo potiguar”. Com isso, a nota oficial da Apamim enterra a tentativa de Styvenson de transformar o embargo em palanque político.
Aneel anuncia bandeira amarela na conta de luz em maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de maio será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão um custo adicional de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. O acionamento da bandeira amarela ocorre devido à redução das chuvas, marcada pela transição do período chuvoso para o período seco no país. As previsões meteorológicas e as estimativas de vazões nas regiões dos principais reservatórios indicam volumes abaixo da média histórica para os próximos meses. Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária vinha sendo verde, o que representava condições favoráveis de geração de energia, sem cobrança adicional nas contas de luz. No entanto, com o fim do período chuvoso e a piora nas perspectivas de geração hidrelétrica, o sistema elétrico nacional poderá exigir o maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem custo de produção mais elevado. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para alertar os consumidores sobre as condições de geração de energia e estimular o consumo consciente, variando entre as cores verde, amarela e vermelha (patamar 1 e 2), de acordo com o custo de produção. A Aneel orienta a população a adotar medidas de economia de energia, como desligar aparelhos que não estão em uso, evitar o uso de eletrodomésticos em horários de pico e optar por lâmpadas e equipamentos mais eficientes.