Rogério Marinho critica Lula e responsabiliza governo por escândalo bilionário no INSS

O senador Rogério Marinho (PL) criticou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste sábado (10), durante seminário do Projeto Rota 22 realizado em Assú. Em discurso inflamado, o parlamentar atacou a gestão petista por conta do escândalo bilionário envolvendo descontos indevidos em benefícios do INSS, atribuindo à atual administração uma postura “conivente” com as fraudes. As irregularidades, que vieram à tona recentemente, envolvem associações acusadas de aplicar cobranças sem autorização em aposentados e pensionistas. Marinho rebateu críticas que tentaram vincular o esquema ao governo Bolsonaro, e afirmou que na gestão anterior houve atuação firme para combater esse tipo de prática. “Em 2019, descredenciamos quatro empresas com 22 mil reclamações. Já em 2023, foram mais de 400 mil. Em 2024, quase a mesma coisa. E o governo inerte, conivente. As digitais do PT estão em todos os lugares”, disparou. O senador também alfinetou diretamente Lula, acusando o presidente de repetir a estratégia de “fugir das responsabilidades”, como teria feito nos escândalos do Mensalão e do Petrolão. “Lula é muito bom em dizer que não sabia de nada. Mas e o seu irmão, Lula? É seu irmão ou do seu amigo? Está envolvido com uma das associações que estavam roubando os aposentados. Pego com a mão na botija”, criticou. Além do tema do INSS, Marinho usou o palanque para atacar a política econômica do governo federal. Ele afirmou que o poder de compra da população caiu desde o fim de 2022 e ironizou promessas de campanha do petista. “Prometeram picanha, tiraram até o ovo do cardápio da população mais pobre. São atitudes irresponsáveis de quem não está preocupado com o país”, afirmou o senador.
Cidade do RN aterrorizada por facção vira destaque no Fantástico

A cidade de João Dias, localizada no interior do Rio Grande do Norte, será tema de uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (14). A matéria promete revelar detalhes de como uma facção criminosa com conexões internacionais tem espalhado o medo em um dos menores municípios do estado. “Domingo, no #Fantástico: uma facção criminosa com conexões internacionais espalha o medo numa cidadezinha do sertão do Nordeste. O interesse pelo comando do município já levou o prefeito e o pai dele a serem executados. Tudo planejado por traficantes do PCC”, publicou o programa em suas redes sociais. O caso que chocou o estado aconteceu em agosto de 2024, quando o então prefeito Francisco Damião de Oliveira e seu pai foram brutalmente assassinados em plena luz do dia. O atentado expôs uma teia de violência e disputa por poder político com envolvimento do crime organizado. Com pouco mais de 2 mil habitantes, segundo o IBGE, João Dias é o terceiro menor município potiguar. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)
Em 1ª saída do Vaticano, Leão XIV visita túmulo do papa Francisco

O Papa Leão XIV fez neste sábado (10) sua primeira viagem para fora do Vaticano, em local a cerca de uma hora a leste de Roma, para visitar um santuário católico, parando no caminho de volta para prestar homenagens no túmulo de seu antecessor, Francisco. Leão XIV acenou do lado do passageiro de um Volkswagen ao chegar à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Entrando na igreja sob alguns gritos de “Viva il papa” (Viva o papa), Leão XIV caminhou lentamente até o túmulo de Francisco, depositando nele uma flor branca. Ele então se ajoelhou em oração por alguns momentos. O novo papa fez a viagem até Santa Maria Maior depois de viajar para a pequena cidade de Genazzano, onde havia visitado anteriormente um santuário dedicado à Virgem Maria. Leão XIV – o ex-cardeal norte-americano Robert Prevost – foi eleito papa em 8 de maio. Ele é membro da ordem religiosa agostiniana, que administra o Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho em Genazzano. O papa apertou as mãos e ofereceu bênçãos a algumas pessoas na multidão antes de entrar no santuário. No final da visita, ele disse aos presentes no santuário que queria ir rezar pedindo orientação nos primeiros dias de seu papado, de acordo com uma declaração do Vaticano. O papa Francisco, falecido em 21 de abril, fazia visitas surpresa a locais católicos perto de Roma com bastante frequência. Ele pediu para ser sepultado em Santa Maria Maior, em um túmulo simples, decorado apenas com a inscrição “Francisco”, seu nome em latim. Francisco tinha uma devoção especial pela basílica, outro santuário mariano. Nos primeiros dias após seu sepultamento, mais de 30.000 pessoas lotaram a igreja para visitar seu local de descanso final.