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Reitor da Ufersa acusa ex-reitora de uso político após incêndio

O reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), professor Rodrigo Codes, afirmou neste domingo (18) que a ex-reitora Ludimila de Oliveira fez “uso político” do incêndio que atingiu um dos quartos da moradia estudantil masculina do campus central, em Mossoró. O incidente ocorreu durante a madrugada e não deixou feridos, mas causou prejuízos materiais significativos aos estudantes. Segundo Codes, a prioridade da gestão é recuperar, “com a maior brevidade possível”, a estrutura danificada pelo fogo. Ele afirmou ainda que a universidade está prestando assistência aos alunos afetados desde os primeiros momentos após o ocorrido. Antes da declaração do reitor, Ludimila esteve no local a convite de estudantes para expor a situação da moradia. Durante a visita, teve um reencontro tenso com Rodrigo Codes, que também foi até o prédio. Em vídeo divulgado nas redes sociais, a ex-reitora criticou a atual gestão por suposta negligência com a infraestrutura e, em tom exaltado, afirmou que ‘não queria nem ouvir sua voz porque me dá nojo’. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)

Incêndio provoca reencontro explosivo entre ex e atual reitor da Ufersa

Um incêndio registrado na madrugada deste domingo (18) atingiu um dos quartos da residência universitária masculina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró. O fogo deixou um rastro de destruição, com prejuízos materiais a estudantes que perderam equipamentos, materiais acadêmicos e pertences pessoais. Ninguém ficou ferido. Segundo nota divulgada pela UFERSA, o incêndio foi contido rapidamente e todos os alunos estão em segurança. A equipe da Assistência Estudantil foi mobilizada para realocar os estudantes e prestar apoio imediato. A Reitoria determinou a abertura de diligências para apurar as causas do incidente e avaliar os danos. Horas após o ocorrido, a ex-reitora da instituição, Ludimilla Oliveira, foi chamada por estudantes para visitar o local e ouvir suas queixas. Durante a visita, o atual reitor Rodrigo Codes também chegou à moradia. O reencontro dos dois, adversários no ambiente político da universidade, ocorreu sem aviso prévio e foi marcado por tensão. Em vídeo compartilhado pelo perfil “Ufersa da Depressão”, Ludimilla criticou duramente a gestão atual, responsabilizando-a pela precariedade da infraestrutura da moradia estudantil. Ela afirmou que os estudantes vivem em situação de abandono e mencionou o processo judicial que responde por suposto plágio em sua tese de doutorado — caso que ainda tramita na Justiça Federal. Ludimilla declarou que o grupo ligado ao reitor estaria por trás da denúncia. “Não quero ouvir sua voz, que me dá nojo”, disse a ex-reitora ao final de um pronunciamento que durou cerca de cinco minutos. Rodrigo Codes permaneceu calado durante toda a fala. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)

Motorista “voa” com carro em duna de Canoa Quebrada e é investigado por crime ambiental

Um motorista protagonizou uma cena de imprudência que viralizou nas redes sociais neste sábado (17), ao “voar” com um carro sobre uma duna em Canoa Quebrada, no município de Aracati, litoral leste do Ceará. O veículo ficou danificado após a manobra perigosa em área de proteção ambiental, o que motivou indignação das autoridades locais. A prefeita de Aracati, Roberta de Bismarck, classificou o episódio como “condução irresponsável e inaceitável”. Nas redes sociais, ela afirmou ter acionado imediatamente as forças de segurança para investigar o caso. “Recebi a notícia com profunda indignação e, de imediato, acionei o comandante da Polícia Militar, o delegado da Polícia Civil e o comandante da Guarda Municipal, solicitando rigor das apurações e ações rápidas”, escreveu. A gestora reforçou que o comportamento do motorista não representa os valores do município. “Canoa Quebrada é símbolo de beleza, mas também de respeito. Não compactuamos com atitudes que ameacem a segurança de moradores e visitantes. Seguiremos agindo com rigor para garantir que nossas belezas naturais sejam desfrutadas com segurança, respeito e responsabilidade”, destacou. O secretário de Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, também se manifestou. Compartilhando a imagem do carro sobre a duna, ele lamentou: “Absurdo! Definitivamente uma falta de respeito com quem trabalha com o turismo e todas as pessoas ao redor. Não podemos permitir que cenas assim se repitam!”. A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) informou que instaurou um procedimento por crime ambiental. A investigação está a cargo da Delegacia Regional de Aracati. Equipes do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) da Polícia Militar também foram acionadas e estiveram no local. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)

Incêndio em moradia da Ufersa expõe abandono e revolta estudantes

Um incêndio registrado no Quarto 1 da Casa 4 da moradia estudantil da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, escancarou o que estudantes denunciam há anos: a precariedade e o abandono da infraestrutura oferecida pela instituição. O caso, que resultou na perda total de pertences de moradores — como computadores, livros, colchões, roupas e materiais de estudo — provocou forte indignação e reacendeu cobranças por providências urgentes da gestão universitária. O perfil “UFERSA da depressão”, nas redes sociais, publicou um duro relato sobre o ocorrido, classificando o incêndio como consequência direta da negligência institucional. “Os estudantes perderam tudo: computadores, livros, cadernos, colchões, roupas e itens que não são apenas bens materiais, mas ferramentas fundamentais para sua permanência na universidade. A gestão falhou. E falhou feio”, destaca o texto. Segundo os próprios estudantes, esse não foi um acidente isolado, mas o resultado previsível de anos de abandono. As instalações elétricas da moradia estariam deterioradas, sem manutenção adequada, o que tem forçado os moradores a recorrerem a gambiarras para garantir o mínimo de conforto. “O risco era claro. A tragédia, anunciada”, diz outro trecho da denúncia. A situação é ainda mais alarmante ao se considerar que o bloco feminino da moradia também se encontra em condições semelhantes, o que, segundo os estudantes, pode resultar em novos episódios de risco. “A pergunta que não cala é: a gestão da UFERSA vai esperar mais um incêndio? Mais perdas? Uma vida?”, questiona a publicação. Estudantes reforçam que a universidade não tem apenas o dever de oferecer ensino de qualidade, mas também de garantir segurança e dignidade aos que ali residem. “O que aconteceu na Casa 4 não é apenas uma falha administrativa. É um reflexo de abandono institucional. E não dá mais para aceitar esse silêncio como resposta. A comunidade acadêmica exige ação — e exige agora.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)

Comerciantes celebram novo Centro Comercial; calçadas serão desocupadas até 23 de maio

A Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo (SEDINT), segue promovendo uma transformação histórica no centro da cidade. Mais de 300 famílias de comerciantes que antes atuavam nas calçadas, em condições precárias, agora passam a contar com um espaço digno e estruturado para exercerem suas atividades diárias: o novo Centro Comercial de Mossoró. O equipamento público foi entregue por completo à população em abril e oferece infraestrutura moderna, com boxes padronizados, água encanada, energia elétrica e segurança 24 horas, garantida pela presença fixa da Guarda Civil Municipal. A mudança, que representa a realização de um antigo sonho para os trabalhadores do comércio informal, também contribui com a organização urbana e a mobilidade do centro da cidade. A comerciante Valderlúcia Santos, uma das novas ocupantes do Centro Comercial, comemorou a conquista. “Antes não era fácil trabalhar aqui, sem conforto nenhum, no sol. E hoje, nesse espaço, eu não tenho palavras para agradecer. É só gratidão a Deus que proporcionou esse lugar que é maravilhoso”, relatou. A SEDINT tem mantido diálogo constante com os comerciantes durante o processo de transição, auxiliando na transferência dos profissionais para o novo ambiente. Segundo o gerente de Espaços Públicos, Suendel Carlos, o prazo final para desocupação das calçadas é 23 de maio. “Estamos fazendo o acompanhamento com o pessoal do centro da cidade, especialmente na tradicional rua Coronel Gurgel e adjacências. Eles receberam a notificação para retirar as antigas estruturas até o dia 23. A boa notícia é que grande parte dos comerciantes já está no Centro Comercial, e a meta é que todos estejam lá até o prazo final”, explicou. Ainda de acordo com Suendel, o processo tem sido pautado no diálogo e na colaboração mútua. “É um momento de muito diálogo. Estamos conseguindo tudo conversando. Não arrancamos nenhum box. Os próprios comerciantes estão colaborando e o trabalho tem sido exitoso”, destacou. Após o prazo estabelecido, a atuação da SEDINT será em conjunto com a Secretaria Municipal de Segurança, Mobilidade Urbana e Trânsito (SESDEM), que ficará responsável pela fiscalização das calçadas para garantir o cumprimento da nova organização do espaço urbano.

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