Câmara de Mossoró inicia entrega da nova Carteira de Identidade Nacional

A Câmara Municipal de Mossoró (CMM) anunciou que os cidadãos que solicitaram a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) até junho de 2025 já podem retirar o documento. A entrega está sendo feita no Setor de Atendimento ao Cidadão, com acesso pela Rua Santos Dumont, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h. Para receber a CIN, é necessário apresentar um documento oficial com foto ou o protocolo fornecido no dia do atendimento. O serviço de emissão da Carteira de Identidade Nacional na Câmara é resultado de uma parceria entre o Legislativo mossoroense e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP).
Grupo WSC abre vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência

O Grupo WSC, um dos maiores conglomerados da construção civil do Rio Grande do Norte, anunciou a abertura de vagas destinadas exclusivamente a Pessoas com Deficiência (PCDs). A iniciativa reforça o compromisso da empresa com a inclusão e a diversidade, valores que vêm sendo incorporados ao longo de seus mais de 45 anos de atuação. Fundado em Mossoró, o Grupo WSC é responsável por milhares de obras que transformaram o cenário urbano da região. Atualmente, mantém mais de 25 canteiros ativos simultaneamente, com equipe multidisciplinar, acervo próprio de maquinário pesado e leve, e foco constante na expansão. Nos últimos anos, a empresa ampliou sua atuação para além de Mossoró, alcançando outras cidades do Rio Grande do Norte e também Pernambuco, onde participa de projetos estratégicos de impacto regional. Segundo a direção da empresa, a abertura das vagas para PCDs vai além do cumprimento da legislação trabalhista. “Acreditamos que a diversidade fortalece nossas equipes, promove inovação e amplia nossa responsabilidade social”, destacou. Os interessados devem enviar currículo para o e-mail rhmossoro.wsc@gmail.com.br. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (84) 3316-2412, com o setor de Recursos Humanos do Grupo WSC.
Em 40 anos, Amazônia perdeu área de vegetação do tamanho da França

A forma como o ser humano ocupou a Amazônia nos últimos 40 anos acelerou a ameaça sobre a capacidade de a maior floresta tropical do mundo contribuir com o equilíbrio do planeta. Uma análise dos dados da série histórica do Mapbiomas sobre o uso do solo, divulgada nesta segunda-feira (15), revela que entre os anos de 1985 e 2024, o bioma perdeu 52 milhões de hectares de área de vegetação nativa. A área que foi convertida para uso humano no período representa 13% do território ocupado pelo bioma e é equivalente ao tamanho de alguns países, como a França, por exemplo. Somada ao que já havia sido afetado anteriormente, a Amazônia, em 2024, já havia perdido 18,7% da vegetação nativa, dos quais 15,3% foram ocupados por atividades humanas. “A Amazônia brasileira está se aproximando da faixa de 20% a 25% prevista pela ciência como o possível ponto de não retorno do bioma, a partir do qual a floresta não consegue mais se sustentar”, alerta o pesquisador do MapBiomas, Bruno Ferreira. De acordo com os pesquisadores, chama a atenção a velocidade da conversão da cobertura do solo nos últimos 40 anos, quando ocorreu a supressão de 83% do total da vegetação nativa. Nesse período, as coberturas verdes deram lugar a diversas atividades como pecuária, agricultura, silvicultura de espécies exóticas e mineração. As pastagens, por exemplo, ocupavam 12,3 milhões de hectares em 1985 na Amazônia. Em 2024, esse tipo de uso do solo já estava presente em 56,1 milhões de hectares do bioma. A agricultura avançou mais ainda, passando a ocupar área 44 vezes maior que há 40 anos. De 180 mil hectares no início da série histórica, saltou para 7,9 milhões de hectares em 2024. Proporcionalmente, a presença da silvicultura no bioma aumentou mais ainda – 110 vezes, saltando de 3,2 mil hectares para 352 mil hectares no período da série histórica. A mineração, também segue a curva ascendente, com um salto de 26 mil hectares para 444 mil hectares nas mesmas quatro décadas. Moratória da soja Outro dado que chama a atenção é a presença da lavoura de soja como o principal tipo de cultura no bioma, representando 74,4% de toda a área ocupada pela agricultura da Amazônia, com um total de 5,9 milhões de hectares em 2024. Na análise sobre a série histórica, os pesquisadores se debruçaram na evolução da lavoura de soja na região a partir da perspectiva da Moratória da Soja, um acordo comercial que proíbe a compra da cultura cultivada em áreas desmatadas no bioma após 2008. A maior parte da ocupação do solo pela soja na Amazônia ocorreu após a data limite do acordo comercial, quando 4,3 milhões de hectares passaram a ser utilizados por esse tipo de cultura. De acordo com a análise, apesar do crescimento desse uso do solo, a maior parte 3,8 milhões de hectares de lavoura, cresceu sobre área já convertida anteriormente para pastagem ou outra modalidade de agricultura. De 2008 a 2024, a conversão de formação florestal diretamente em lavoura de soja foi de 769 mil hectares. Secas De acordo com o estudo, essas atividades ocuparam o espaço, principalmente de floresta, a vegetação que mais foi suprimida. Em todo o período, foram 49,1 milhões de hectares, quase 95% do total do que foi removido de vegetação nativa. “Já podemos perceber alguns dos impactos dessa perda de cobertura florestal, como nas áreas úmidas do bioma. Os mapas de cobertura e uso da terra na Amazônia mostram que ela está mais seca”, diz Bruno Ferreira. A análise dos pesquisadores aponta retração de 2,6 milhões de hectares das superfícies cobertas de água na Amazônia, entre 1985 e 2024. São florestas e campos alagáveis, apicuns e mangues mais secos, com intensificação na última década, quando foram registrados os oito dos dez anos mais secos do bioma. Regeneração Em 2024, na conta do remanescente de cobertura verde da Amazônia, 2% é de vegetação secundária. O percentual responde por 6,9 milhões de hectares no bioma de área convertida anteriormente, mas que não voltou a ser desmatado e entrou em processo de regeneração. Esse tipo de vegetação foi menos afetado por desmatamento no último ano, quando 88% do desmatamento no bioma ocorreram em vegetação primeira e 12% representaram supressão de cobertura verde em regeneração.
Exames de Bolsonaro mostram anemia e pneumonia residual

O ex-presidente Jair Bolsonaro esteve neste domingo (14) no hospital DF Star, em Brasília, para a realização de exames laboratoriais, tomografia e retirada cirúrgica de lesões na pele. Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto e deixou a residência pela primeira vez desde que foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A ida ao hospital foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O deslocamento aconteceu por volta das 8h, sob escolta policial. De acordo com boletim médico, os exames laboratoriais apontaram quadro de anemia, enquanto a tomografia mostrou imagem residual de pneumonia. A cirurgia para retirada das lesões não apresentou intercorrências. O ex-presidente recebeu alta no início da tarde e retornou para casa, também sob escolta. Na saída, apenas o médico responsável pelo procedimento, Cláudio Birolini, falou com a imprensa. Segundo o hospital, a equipe médica vai avaliar, nos próximos dias, a necessidade de complementação terapêutica.
Obras do Complexo Viário 15 de Março chegam a 80% de conclusão em Mossoró

As obras do Complexo Viário 15 de Março, que vai interligar as BRs 110 e 304 em Mossoró, alcançam quase 80% de conclusão e avançam em ritmo acelerado. A construção promete reduzir congestionamentos, melhorar o deslocamento entre bairros e facilitar o acesso a polos econômicos estratégicos da cidade. O projeto ganhou um novo impulso na última sexta-feira (12), com o início da concretagem da ponte de 140 metros que passa sobre o Rio Mossoró, considerada a maior ponte já construída no município. No total, são oito quilômetros de rodovia, ciclovia e calçadão. Técnicos da Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinfra) acompanharam a nova etapa, destacando o avanço dos trabalhos. “Estamos hoje aqui acompanhando a concretagem da laje na ponte do complexo viário. Essa é a maior ponte da cidade de Mossoró, com 140 metros de extensão. Estamos com um ritmo muito acelerado. Esta é uma obra que vai transformar a mobilidade da cidade interligando as BRs 110 e 304”, afirmou o secretário Rodrigo Lima. Segundo ele, o trecho que parte da BR-110, na saída para Areia Branca, já está asfaltado e recebeu a instalação dos postes de iluminação. Após a ponte, a equipe finaliza a terraplanagem no sentido da BR-304, saída para Fortaleza. “Em breve, a população estará trafegando pela via. Esse complexo vai transformar a mobilidade no Grande Alto de São Manoel, beneficiando condomínios, universidades e criando interligações com avenidas importantes como Alberto Maranhão e Marechal Deodoro”, acrescentou o secretário. O Complexo Viário 15 de Março também vai oferecer uma estrutura integrada para pedestres e ciclistas, com ciclovia e calçadão em todo o percurso. O investimento total é de aproximadamente R$ 100 milhões, com recursos federais e municipais.