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Motociclista colide em dois veículos e fica gravemente ferido na BR-304 em Mossoró

Um motociclista identificado como Ubiratan das Chagas, de 42 anos, ficou gravemente ferido após se envolver em um acidente na manhã desta segunda-feira (3), na BR-304, saída de Mossoró para Natal. De acordo com informações colhidas no local, Ubiratan seguia em direção a Mossoró quando tentou ultrapassar um carro pela direita. No acostamento, havia uma caminhonete estacionada. A moto bateu na traseira do veículo parado e, em seguida, colidiu na lateral do carro que ele tentava ultrapassar. Com o impacto, o motociclista sofreu fratura exposta em uma das pernas e várias escoriações pelo corpo. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levado para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local, controlou o trânsito e registrou a ocorrência.

Moraes se reúne com Cláudio Castro após megaoperação no Rio

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estará no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (3) para se reunir com o governador Cláudio Castro. O encontro deve tratar da megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, que terminou com pelo menos 121 mortos na última semana. A audiência acontece no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar e também deve contar com a presença de autoridades da segurança pública do estado. Moraes pediu esclarecimentos sobre o uso da força na ação, o número de vítimas, além de detalhes sobre o uso de câmeras corporais e a preservação das provas. O ministro quer entender se as determinações da Corte foram respeitadas e quais medidas estão sendo adotadas após a operação. A expectativa é que a reunião traga mais clareza sobre os desdobramentos da ação e as medidas que o governo do estado pretende tomar diante da repercussão do caso.

95% dos mortos em operação no RJ tinham vínculo com facção, afirma governo

O governo do Rio de Janeiro divulgou, na noite de domingo (2), o perfil de 115 dos 117 suspeitos mortos durante a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha no dia 28 de outubro. Segundo os dados apresentados, 95% dos identificados tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho. Apenas dois casos permanecem com perícia inconclusiva. A análise mostra ainda que 59 dos mortos tinham mandados de prisão em aberto e 97 possuíam histórico criminal relevante. Entre os 17 que não tinham antecedentes, 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico de drogas por meio de publicações nas redes sociais. Outro ponto destacado é que 62 dos suspeitos mortos eram de outros estados. O levantamento aponta a presença de indivíduos vindos principalmente do Pará, Bahia, Amazonas, Goiás, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Maranhão, São Paulo, Distrito Federal e Mato Grosso. De acordo com o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, a divulgação dos dados não encerra o trabalho investigativo e todas as informações serão documentadas e enviadas aos órgãos competentes para garantir transparência e legalidade da operação. O secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, afirmou que os confrontos ocorreram em áreas de mata, afastadas das residências, o que teria sido uma estratégia para proteger a população. “Empurramos os criminosos para o alto do morro, fora da área habitada. Foi lá onde se deram os maiores embates”, disse. A operação, que teve como objetivo conter o avanço territorial do Comando Vermelho, resultou em 121 mortos, sendo 117 suspeitos, nove apontados como chefes da facção, e quatro policiais. Ao todo, 113 suspeitos foram presos e 118 armas, além de munições, explosivos, drogas e equipamentos militares, foram apreendidos. No domingo (2), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo do Rio preserve e documente todas as provas relacionadas à ação. A decisão atende a um pedido da Defensoria Pública do Estado, que quer garantir a análise da operação pelo Ministério Público diante do alto número de mortos.

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