Há um ano, a jovem estudante de enfermagem, Valéria Patrícia de Azevedo, de 20 anos, era morta cruelmente com um tiro na cabeça às margens da BR-110, a seis quilômetros de Mossoró.
Valéria Patrícia foi vista pela última vez com vida no domingo (11) de setembro de 2016. Segundo o pai dela, Francisco Railton de Azevedo, a filha havia saído de moto da casa onde morava, no bairro Planalto 13 de Maio. “Por volta das 12h30 ela foi fazer uma faxina na nova casa que comprou junto ao marido no bairro Sumaré”, relatou. Já por volta das 14h30, a motocicleta da Valéria foi encontrada em uma estrada carroçável no bairro Bom Jesus. Desde então, a jovem foi considerada desaparecida. Amigos, parentes e a própria polícia passaram a fazer buscas pela universitária.
O corpo de Valéria foi encontrado quatro dias depois. Estava em meio a um matagal às margens da BR-110, a 6 quilômetros da área urbana de Mossoró.
Na época o Itep relatou que foram encontrados restos de um envelope bancário. O marido da estudante disse à polícia que a mulher havia sacado R$ 500 pouco antes de desaparecer.
Em novembro de 2016, o delegado José Vieira, chegou a declarar que a perspectiva era esclarecer o crime “em breve”. Mas até hoje, nada foi solucionado.
No mês passado, a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte, afirmou que a falta de estrutura e recursos tecnológicos dificulta que crimes como esse de Valéria sejam elucidados.
Todos os dias, amigos e familiares da jovem cobram justiça nas redes sociais.
“Existe crime perfeito? Parece que sim! Um ano se passou, e até hoje não tivemos justiça! Valeria que perdeu… Perdeu a oportunidade de viver, perdeu os seus sonhos, os seus desejos, perdeu a sua vida. O caso foi de mais uma jovem que perdeu a sua vida em um país sem justiça!”, publicou Saruzy Alves no facebook neste domingo (10).