O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu suspender temporariamente o processo de licitação para a construção do Hospital Metropolitano do Rio Grande do Norte. A informação foi divulgada pela Revista Veja na tarde desta terça-feira (24).
Segundo a publicação, a construtora vencedora do certame ficou em quarto lugar na disputa e não teria apresentado a melhor proposta financeira para a obra. A denúncia encaminhada ao TCU aponta que o Governo do Estado desclassificou as três primeiras colocadas, que apresentaram preços mais vantajosos, utilizando supostos “subterfúgios” para favorecer o consórcio vencedor, formado por três empresas.
Em nota oficial, o Governo do Estado negou qualquer irregularidade no processo e defendeu a lisura da licitação. “O Governo do Estado do Rio Grande do Norte afirma que não existe qualquer irregularidade na licitação referente à construção do novo Hospital Metropolitano, suspensa temporariamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU)”, destacou o texto.
O Executivo estadual explicou que a primeira colocada não teria apresentado a documentação exigida no edital. A segunda empresa, por sua vez, teria sido desclassificada por não atender aos requisitos técnicos fundamentais — problema que, segundo o governo, foi apontado por todas as concorrentes ao longo da disputa. Já a terceira colocada teria perdido o prazo para apresentar a documentação.
“Somente após essas eliminações, devidamente fundamentadas e publicizadas em detalhes no processo, foi convocada a quarta colocada”, completou o Governo em nota.