O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, usou as redes sociais nesta quinta-feira (24) para comentar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que descartou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, apesar de manter as medidas cautelares contra o ex-presidente, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Em sua publicação, Marinho classificou a decisão como um “raro gesto de bom senso” diante do que chamou de “insensatez e incessante perseguição” contra Bolsonaro. Segundo ele, há um uso político do sistema de justiça contra a maior liderança conservadora do país, sem provas ou condenação.
“Tentaram calar, de forma autoritária, a maior liderança política do país, sem condenação, sem provas e com base em acusações claramente despropositadas, de natureza política e retaliatória”, afirmou.
O senador potiguar voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, dizendo que ele concentra funções que deveriam ser separadas dentro do processo penal.
“O que se tem visto é o uso do processo penal como instrumento de perseguição, conduzido por um juiz que atua, ao mesmo tempo, como vítima, investigador, julgador e agora diplomata, um modelo absolutamente incompatível com a imparcialidade exigida pela Constituição”, escreveu Marinho.
Para o parlamentar, a decisão desta quinta-feira pode representar um ponto de inflexão.
“Que essa decisão marque o início da retomada do Estado de Direito, da liberdade de expressão e da verdadeira normalidade democrática”, concluiu, encerrando o texto com a frase em letras maiúsculas: “REAJA, BRASIL!”.