O cantor jamaicano Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae, morreu nesta segunda-feira (24), aos 81 anos. A informação foi confirmada por sua esposa, Latifa, por meio das redes sociais. Segundo ela, o artista sofreu uma convulsão seguida de pneumonia.
“É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, morreu devido a uma convulsão seguida de pneumonia. Agradeço à família, amigos, colegas artistas e colaboradores que compartilharam esta jornada com ele”, escreveu. Ela também deixou uma mensagem aos fãs: “Para seus fãs ao redor do mundo, saibam que seu apoio era a força dele. Ele realmente adorava o amor de cada um de seus fãs.”
Latifa agradeceu ainda à equipe médica e pediu privacidade neste momento difícil. “Jimmy, meu querido, descanse em paz. Seguirei seus desejos. Daremos outras notícias mais adiante”, finalizou.
Jimmy Cliff foi um dos pioneiros do reggae e uma referência mundial do gênero que nasceu na Jamaica. Sua carreira começou oficialmente em 1967 com o álbum Hard Road to Travel. Ao longo das décadas, lançou dezenas de discos e singles e venceu dois prêmios Grammy, pelos álbuns Cliff Hanger, de 1985, e Rebirth, de 2012.
O artista também mantinha uma forte relação com o Brasil. Em 1968, participou do Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, e voltou ao país diversas vezes, se apresentando em 1984, 1990, 1993 e 1998. Jimmy Cliff chegou a morar no Rio de Janeiro e em Salvador durante alguns anos.
Entre seus maiores sucessos estão Reggae Night, Rebel in Me, We All Are One, Many Rivers to Cross e I Can See Clearly Now. Seu último álbum, Refugees, foi lançado em 2022. A morte do artista deixa uma lacuna irreparável no cenário musical internacional.






