O homem acusado de esfaquear o candidato Jair Bolsonaro
(PSL) nesta quarta-feira (6) em Juiz de Fora, Adelio Bispo de Oliveira, foi
filiado ao PSOL de Uberaba (MG). O homem, que foi preso em flagrante logo após o incidente, confessou o crime.
O homem esteve entre os filiados à legenda entre maio de
2007 e dezembro de 2014, quando pediu para deixar o partido. As informações constam
do registro de filiados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode ser
baixado no site da corte eleitoral. A informação foi divulgada pela “Revista
Veja”.
De acordo com a revista, a partir de dados de Adelio Bispo
de Oliveira divulgados pela polícia, como o nome de sua mãe e sua data de nascimento,
é possível concluir que o número de sua inscrição eleitoral (destacado em
vermelho acima) é o mesmo que aparece no registro do seu local de votação, em
Uberara (MG).
A direção do PSOL em Minas Gerais confirmou que o homem foi
filiado ao partido por pelo menos sete anos. A presidente do diretório mineiro
do partido, Maria da Consolação Rocha, repudiou o ataque sofrido por Bolsonaro
e disse não se lembrar do histórico de militância de Adélio junto ao partido.
O candidato do PSL participava de um ato de campanha em Juiz
de Fora, em Minas Gerais. Ele era carregado nos ombros por apoiadores quando
foi atingido. O suspeito de ter esfaqueado o candidato foi detido por populares
e seguranças e conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia
Federal em Juiz de Fora.
Antes de ser retirado do local, o suspeito chegou a apanhar
de pessoas que acompanhavam o evento.
Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado durante um ato de campanha em MG (Foto: Reprodução/G1)
Hospital
Bolsonaro foi levado para a Santa Casa de Misericórdia de
Juiz de Fora. Ainda não há informações sobre o seu estado de saúde. De acordo
com um dos filhos de Bolsonaro, o deputado estadual Flavio Bolsonaro disse que
o ferimento foi superficial e o candidato passa bem.
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