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Após três negativas do HRTM, caso de Roberto será judicializado para garantir vaga

Por: Redação

O drama enfrentado pelo paciente Roberto, internado há 10 dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Santo Antônio, em Mossoró, vai parar na Justiça. Após três negativas do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) para recebê-lo, a família, com apoio do vereador John Kenneth e do advogado Jonathan, decidiu judicializar o caso para garantir o direito à transferência hospitalar.

O paciente apresenta um quadro de infecção grave na perna e precisa com urgência de atendimento especializado, como intervenção vascular e cirúrgica, que não é possível realizar na UPA. O Mossoró Notícias noticiou o caso no último sábado (31), com relatos da família e da Central de Regulação do Oeste, que confirmou a gravidade da situação e as recusas por parte do hospital estadual.

Nesta segunda-feira (2), o vereador John Kenneth esteve novamente na UPA e gravou um vídeo ao lado de Roberto, afirmando que o caso será levado à Justiça:

“Mais uma negativa do Governo do Estado, no caso do Hospital Regional Tarcísio Maia. Agora vamos judicializar, junto ao advogado Jonathan, para que o juiz possa autorizar essa transferência. Roberto está há 10 dias na UPA do Santo Antônio precisando dessa vaga, e ontem à noite, às 20h54, mais uma negativa foi registrada. Não podemos deixar a situação se agravar ainda mais”, disse o parlamentar.

O advogado Jonathan confirmou que vai ingressar com uma ação de obrigação de fazer, cobrando do Estado o cumprimento do dever de garantir o acesso do paciente ao tratamento hospitalar adequado:

“Estamos diante de um processo que exige urgência. Vamos entrar com a ação para que o Estado agilize os procedimentos que Roberto precisa com urgência”.

A situação de Roberto ganhou ainda mais repercussão após a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró divulgar nota cobrando providências do Governo do Estado. De acordo com o município, as UPAs operam no limite da capacidade por causa da permanência de pacientes que deveriam estar internados em hospitais estaduais. Neste domingo (2), 54 pacientes aguardavam leitos no HRTM — 19 deles já dentro da unidade, sem acesso à enfermaria.

Enquanto o impasse continua, a família teme pelo pior. Segundo os relatos, o paciente corre risco de amputação da perna caso não receba o tratamento a tempo.

O Governo do Rio Grande do Norte ainda não se pronunciou sobre o caso.

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