O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) passou mal após ser informado da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a assessoria do parlamentar, ele precisou de atendimento médico em um hospital localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.
Carlos, um dos filhos mais próximos de Bolsonaro, mantém em seu perfil oficial na rede X (antigo Twitter) uma imagem do pai discursando por telefone durante a manifestação bolsonarista realizada no último domingo (3), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A publicação foi citada por Alexandre de Moraes como um dos elementos que motivaram a decisão de decretar a prisão domiciliar. Para o ministro, a participação do ex-presidente no ato, mesmo de forma remota, configura descumprimento das medidas cautelares impostas anteriormente, que o proibiam de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, e de se comunicar com o público.
Além de Carlos, outros aliados também ajudaram a transmitir o discurso de Bolsonaro no domingo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez uma chamada de vídeo com o pai durante o ato em Copacabana. Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) exibiu a imagem de Bolsonaro em um telão em São Paulo, o que também foi citado na decisão do STF.
Segundo a nova determinação de Moraes, Jair Bolsonaro está proibido de receber visitas (exceto advogados), de usar telefone celular e de se comunicar com qualquer pessoa não autorizada pelo Supremo.