A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher Nacional, participou neste sábado (16) do Seminário Rota 22 da Região Metropolitana de Natal, promovido pelo Partido Liberal em parceria com o Instituto Álvaro Valle, no Olimpo Recepções. Durante o discurso, Michelle fez críticas ao governo federal e à diplomacia brasileira, além de convocar apoiadores a reagirem em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ao comentar a relação do Brasil com os Estados Unidos, Michelle criticou a atuação diplomática brasileira após a imposição do tarifaço americano.
“Não se pode ter uma diplomacia nanica. Foi oferecer jabuticaba e nós estamos recebendo abacaxis. Sanção vem para países ditadores, vem para quem tem desgoverno. Nós não somos uma ditadura, ainda, porque gente de bem tem levantado sua voz”, afirmou.
Sobre Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama destacou que o marido gostaria de estar presente no evento, mas está em prisão domiciliar.
“Bolsonaro foi um divisor de águas a partir do movimento da direita. Ele levantou a voz e hoje é perseguido. Não vamos nos submeter a essa ditadura judicial. Dias melhores virão. 2026 está logo ali. Para presidente tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. Ele vai voltar”, declarou, convocando apoiadores para o dia 7 de setembro.
Michelle também fez um comparativo entre os dois lados do cenário político. “O lado do mal parece ser mais forte por serem barulhentos, mas nós temos que resistir. Hoje temos uma inversão de valores e temos que nos posicionar. Eu sou uma dona de casa e hoje debato sobre política porque não vou aceitar a destruição de nossos valores. Somos um país conservador e vamos continuar lutando”, disse.
A ex-primeira-dama pediu esperança e mobilização para as eleições de 2026. “Não está sendo fácil ver Bolsonaro silenciado. Ele foi retirado da tomada. Mas precisamos reagir e dar o troco nas urnas em 2026”, afirmou.
Ao falar sobre o projeto Rota 22, Michelle defendeu a formação de novas lideranças femininas no PL. “Precisamos de um novo ciclo. Novas embaixadoras para mostrar que o Brasil tem jeito. Nossa nação é rica e próspera, mas temos um governo com inversão de valores. Gastam irresponsavelmente, não investem em dignidade para as pessoas, cortam investimentos. Precisamos ocupar nosso lugar na política para transformar o Brasil”, concluiu.
