A decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da fornecedora de material esportivo de substituir a tradicional camisa azul da Seleção Brasileira por uma versão vermelha na Copa do Mundo de 2026 gerou forte reação entre comentaristas esportivos. Durante o programa Galvão e Amigos, nesta segunda-feira (28), o narrador Galvão Bueno classificou a mudança como “um crime contra a história do futebol brasileiro”.
“Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime. Saiu a notícia de que, em acordo com a CBF, para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e vai ter uma vermelha. O que isso tem a ver com a história? Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”, declarou Galvão.
O ex-jogador e comentarista Walter Casagrande também se manifestou contra a alteração. “É um horror. Não vejo motivo para mexer na nossa história dessa maneira. Teve a branca, depois a azul. Não tem que fugir das cores da bandeira do Brasil. A nossa história é aquela. O mundo conhece a gente desse jeito”, afirmou.
A mudança afeta a camisa reserva da Seleção, tradicionalmente azul desde a conquista da Copa do Mundo de 1958, na final contra a Suécia. A nova cor – segundo o site especializado Footy Headlines – será vermelha, em uma proposta considerada “moderna e vibrante”.
Outros nomes do esporte também criticaram a novidade. O ex-jogador Paulo Roberto Falcão disse: “Um horror. Eu tenho a segunda camisa, a azul da Olimpíada de 1972. É lindíssima”. Já o jornalista Mauro Naves ponderou: “Se fosse um jogo comemorativo… mas em uma Copa, não vejo a menor necessidade”.
Campeão do mundo em 1994, Ricardo Rocha foi direto: “É uma falta de respeito com a camisa azul. Não vejo a menor necessidade. Você pode fazer comemorativa, agora em uma Copa do Mundo… A primeira Copa foi com a camisa azul”.
Até o momento, a CBF e a fornecedora do uniforme ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as críticas.