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Líder do MST diz que brigadas de militantes devem ir à Venezuela

Por: Redação

O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, afirmou que brigadas de militantes da América Latina estão se mobilizando para ir à Venezuela, em meio à crescente tensão entre o país e os Estados Unidos.

A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Brasil de Fato, após o Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra, realizado entre os dias 8 e 10 de outubro em Caracas, capital venezuelana. O evento reuniu representantes de 65 países e discutiu temas ligados à soberania, meio ambiente e solidariedade entre nações.

Segundo Stédile, a proposta foi votada e aprovada durante o congresso. “Nós, movimentos da América Latina, vamos fazer reuniões e já estamos realizando consultas para, no menor prazo possível, organizar brigadas internacionalistas de militantes de cada um dos nossos países para ir à Venezuela e nos colocarmos à disposição do governo e do povo venezuelano”, disse o líder do MST.

Ele ressaltou que os militantes não têm formação militar, mas podem contribuir de outras formas. “Podemos fazer mil e uma coisas, desde plantar feijão e preparar comida para os soldados, até estar ao lado do povo se houver uma invasão militar dos Estados Unidos”, afirmou.

Tensão entre EUA e Venezuela

A tensão diplomática voltou a crescer após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar na última sexta-feira (17) que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, “não quer arrumar confusão” com os norte-americanos. Trump respondeu a jornalistas sobre supostas negociações entre Caracas e Washington, dizendo que Maduro “ofereceu tudo, inclusive recursos naturais”.

O líder norte-americano também declarou ter autorizado operações terrestres na Venezuela. O New York Times publicou reportagem revelando que a CIA recebeu carta-branca do governo dos EUA para promover ações com o objetivo de derrubar o regime de Maduro.

O presidente venezuelano nega qualquer envolvimento com o tráfico de drogas, como alegam autoridades norte-americanas, e classifica os ataques dos EUA a embarcações venezuelanas no mar do Caribe como “pretextos para uma mudança de regime” e violação da soberania nacional.

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