Durante uma palestra no Seminário Brasil: Imperativo
Renascer, realizado na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, o
comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Dias da Costa Villa Bôas,
mencionou o emprego de militares em operações como as de Garantia da Lei e da
Ordem (GLO).
O comandante mostrou preocupação com a segurança pública do
Rio Grande do Norte. Segundo o general, as Forças Armadas foram usadas três
vezes num espaço de 18 meses no estado.
“Em um ano e meio, fomos empregados três vezes no Rio Grande
do Norte e, nesse espaço de tempo, não houve nenhuma modificação estrutural no
sistema de segurança pública daquele estado. E nós sabemos que logo seremos
chamados a intervir novamenteâ€, disse o general durante a palestra.
Em agosto de 2016, 1.200 militares do Exército e da Marinha
vieram para o estado para auxiliar no patrulhamento das ruas. O pedido foi feito
pelo governador após uma série de ataques criminosos a ônibus e prédios
públicos desencadeados com a instalação de bloqueadores de celulares nos
presídios do Estado.
Em janeiro de 2017, o governo voltou a pedir reforço das
Forças Armadas. Os militares atuaram nas ruas de Natal e de cidades da Grande
Natal, com o objetivo de coibir novas onda de ataques a ônibus. Dessa vez, os
ataques começaram após a rebelião de Alcaçuz.
Pela terceira vez, o Ministério da Defesa anunciou no dia 29
de dezembro de 2017, o envio de mais de 2 mil homens da Força Armadas para
reforçar o patrulhamento nas ruas do RN. O reforço foi usado na capital do
estado, e em Mossoró. O pedido foi feito pelo governador após a paralisação das
polícias, que gerou uma onda de crimes no estado.