A Receita Federal começou a utilizar informações de movimentações realizadas via PIX para cruzar com as declarações de Imposto de Renda, em uma nova medida de combate à sonegação fiscal.
A iniciativa contrasta com declarações anteriores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que em janeiro havia assegurado que o governo não utilizaria o PIX para rastrear despesas ou ampliar o monitoramento das transações financeiras dos contribuintes.
Com o novo cruzamento de dados, o Fisco amplia sua capacidade de fiscalização e se aproxima de modelos internacionais de controle de operações digitais. O sistema de pagamentos instantâneos, que hoje movimenta mais de R$ 1,5 trilhão por mês, torna-se uma ferramenta estratégica no combate à evasão fiscal e na identificação de inconsistências nas declarações.