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Styvenson sai do Podemos em caso de adesão a Lula

Por: Redação

O senador potiguar Styvenson Valentim, do Podemos, não ficou confortável com a possibilidade da legenda integrar o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a partir do próximo ano e se posicionar como aliado na gestão no Congresso Nacional. De acordo com o parlamentar do Rio Grande do Norte, se houver apoio em troca de espaço no governo, ele vai se desfiliar do partido.

A manifestação do parlamentar ocorre após o presidente eleito ter iniciado diálogo com a presidente do Podemos, deputada reeleita Renata Abreu (SP), para que a sigla faça parte do futuro governo, inclusive com direito a comandar um ministério. O partido terá uma bancada federal formada por 12 deputados e seis senadores, podendo ainda receber o ingresso de mais um senador do PSC.

Styvenson Valentim, no entanto, diz não haver nenhum tipo de tratativa neste sentido entre os senadores da legenda, que se encontram em recesso parlamentar. “O Podemos no Senado não está fazendo qualquer tratativa no sentido de apoiar o governo com base em trocas, toma lá da cá, que todos, eu em especial, rechaçamos. E, caso o Podemos no Senado insinue ou decida ser base do governo nessa situação, minha desfiliação é certa. Não faço parte de algo que eu não concorde.

Mais ainda, que sou crítico ferrenho, um governo baseado na cleptocracia”, disse Styvenson Valentim. O termo “cleptocracia” é utilizado para uma prática na qual indivíduos que estão no poder/governo se utilizam dos recursos públicos para enriquecerem ilicitamente.

Nas eleições deste ano, o Podemos caminhou com a candidatura de Simone Tebet (MDB) durante o primeiro turno. Tebet, que aceitou ontem (27) o convite de Lula para comandar o Ministério do Planejamento, apoiou a eleição do petista no segundo turno e o Podemos liberou seus filiados para apoiarem quem quisessem, além de se posicionar ao centro do espectro político, condenando o extremismo tanto por parte da Direita quanto da Esquerda no país.

“O Podemos foi fundado como partido-movimento com o objetivo de oferecer aos brasileiros um projeto de país que afaste definitivamente a discussão política dos extremos, e represente o equilíbrio necessário e saudável à democracia. Nestas eleições presidenciais esse projeto foi liderado pela candidatura de Tebet”, disse em nota naquela ocasião.

A quatro dias para a posse do novo presidente, paira a dúvida se o partido vai se comportar como fez no segundo turno das eleições e, principalmente, se vai orientar os seus parlamentares a darem apoio ao novo governo petista.

Pelo menos no Senado, Styvenson Valentim garante que não se discute no momento o ingresso na base aliada. “Muito pelo contrário, o que foi conversado com os senadores que compõem o partido foi no sentido de que permaneçamos como se deu no governo Bolsonaro, críticos e contrários ao que não beneficie o país e os brasileiros, e apoiadores no que seja bom para os mesmos”, disse.

Tribuna do Norte

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