O desembargador Dilermano Mota, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, negou um pedido feito pela Procuradoria-Geral do Estado para suspender a paralisação realizada pela Polícia Militar desde a última terça-feira (19). Os militares deflagraram a operação “Segurança com Segurança” e afirmam que só deixam os batalhões com viaturas, materiais de proteção e armas com condições adequadas para uso.
A informação quanto à decisão do desembargador, tomada ainda durante a quinta-feira (21), foi confirmada pela Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. O TJRN funciona em escala de plantão até o próximo dia 8 de janeiro.
O procurador-geral do Estado, Francisco Wilke Rebouças, afirmou que já tinha recebido a informação sobre a decisão do desembargador, mas ainda buscaria saber o embasamento da decisão do TJRN para então recorrer.
Desde a última terça-feira (19), o policiamento ostensivo nas ruas de Natal e das cidades do interior do Rio Grande do Norte está prejudicado, uma vez que os policiais vão trabalhar nos batalhões, mas não saem às ruas. Na quarta-feira (20), a Polícia Civil também paralisou as atividades e funciona apenas em escala de plantão, em protesto contra atrasos de salários. Bombeiros e servidores da Saúde também protestam.
Durante duas madrugadas seguidas, vários arrombamentos foram registrados em estabelecimentos comerciais da cidade. Também houve roubo de carros em várias partes da cidade.
Com informações G1 RN